PSDB faz resgate de tucano e de Aécio, que surge com promessa
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (25)
Depois de anos em baixa na política nacional e no PSDB, o ex-presidenciável e deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) se reergueu dentro do seu partido. E foi reerguido por ele. No evento em Brasília para relançar a marca da sigla, que deflagrou uma reestruturação para sair do ocaso, o PSDB apostou em um desagravo ao mineiro, ovacionado pelos presentes: “Aécio! Aécio!”. Tietado, o ex-governador reapareceu de visual novo, barbado. O presidente do PSDB, Eduardo Leite, destacou que o TRF-3 absolveu Aécio da acusação de recebimento de propina de Joesley Batista, episódio que o levou ao ostracismo. “Podes seguir agora, Aécio, com a tua biografia e com a Justiça ao teu lado”, afirmou Leite, sob aplausos.
EU VOLTEI. Aécio foi ao palco e assumiu discurso de terceira via. Disse que o PSDB tem condições de percorrer “a larga avenida do centro político”. “Nós vamos voltar ao protagonismo da vida pública brasileira porque temos essa responsabilidade", destacou.
ELENCO. O ato para reforçar a essência tucana foi prestigiado por quadros históricos do PSDB, como o ex-senador Tasso Jereissati (CE). Foi sentida a ausência do ex-governador Rodrigo Garcia (SP), que agora atua na iniciativa privada.
RAÍZES. A nova marca do PSDB resgata o tucano como símbolo. O vídeo institucional apresentado aos filiados diz que não é preciso um novo PSDB, mas um PSDB renovado com a bandeiras de sempre, como enxugamento da máquina pública. “Não existe mais novo e moderno em 2023 do que o PSDB que nasceu em 1988”, aposta o marketing do partido, de olho na próxima eleição.
CERCO. A Câmara aprovou regime de urgência para o projeto que cria a “Lei Taylor Swift”. O texto define como crime contra a economia popular a venda de ingressos por cambistas, e prevê pena de um a quatro anos de reclusão e multa de cem vezes o valor dos ingressos anunciados.
REAÇÃO. Como antecipou a Coluna, a proposta foi apresentada após denúncias de intimidações a fãs da cantora americana Taylor Swift que tentavam comprar ingressos para shows em São Paulo, em junho. “Consumidores tiveram direitos violados”, diz a autora do projeto, deputada Simone Marquetto (MDB-SP).
UFA. Em negociações com o governo, Centrão e a bancada do agro aliviaram uma ofensiva contra a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, na Comissão de Agricultura da Câmara Transformaram um requerimento de convocação em convite.
CONFUSÃO... Em reunião na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o deputado Luiz Felipe de Orleans e Bragança (PL) afirmou que há partidos no Brasil favoráveis ao narcotráfico. Ganhou resposta rápida da colega Fernanda Melchionna (PSOL), que cobrou então os nomes dessas siglas. Virou bate-boca.
...REAL. Melchionna chamou o “deputado príncipe” - ele é descendente da extinta família imperial brasileira - de “demagogo” e “mentiroso”. Arlindo Chinaglia (PT-SP) entrou na confusão. Disse que o bolsonarista é “um xarope” e “louco”.
Pronto, falei!
"A expansão do Brics é positiva. Ainda mais com a China apoiando de público a entrada de Brasil, Índia e África do Sul no Conselho de Segurança da ONU”, afirmou Aloysio Nunes Ferreira, ex-chanceler e ex-senador.