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COLUNA DO ESTADÃO

“Politização” dá estofo, mas embute alto risco

| 12/04/2020, 08:24 h | Atualizado em 12/04/2020, 08:58
Coluna do Estadão

Estado de São Paulo


Transcorrido quase um mês da crise da Covid-19 e com base no arrazoado das recentes (e muitas) pesquisas, é possível inferir que Jair Bolsonaro, a despeito das críticas a sua gestão, se manteve até aqui em distância segura do precipício da opinião pública: reprovação abaixo dos 50% e aprovação acima dos 25%. Porém, o pior está por vir no combate à pandemia, alertam autoridades.

A extensão da calamidade e seus impactos sobre o País ainda não podem ser mensurados, mas analistas experientes arriscam: politizar tragédia quase nunca dá certo.

Para todos

O “conselho” dos analistas sobre a politização de tragédias não vale apenas para Bolsonaro, claro. Ministros, governadores e prefeitos também estão sob escrutínio da população, alertam eles.

Resumo

Se a estratégia de negação, enfrentamento e politização adotada até agora pelo Presidente rendeu a ele uma sobrevida, a fórmula pode se transformar em pesado ônus num futuro não muito distante.

Para lembrar

Somente como baliza, vale recordar: no final de março de 2016, apenas 10% dos brasileiros aprovavam a gestão de Dilma Rousseff (PT), conforme pesquisa do Ibope. A desaprovação à então Presidente, naquela altura, atingia incríveis 69%. Em agosto, ela perdeu o cargo.

Estrago

Mesmo se a crise, por um milagre divino, terminasse hoje, Bolsonaro sairia dela menor do que entrou (em índices nas pesquisas, apoios e credibilidade), dizem políticos e analistas ouvidos pela coluna. E o Presidente ainda teria pela frente um cenário econômico muito complicado.


          Imagem ilustrativa da imagem “Politização” dá estofo, mas embute alto risco
Wilson Witzel e Pedro Paulo |  Foto: Reprodução
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Wilson Witzel e o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) discutiram o plano de ajuda emergencial aos estados. O projeto deve ser votado pela Câmara amanhã.

Receita I

De volta aos trabalhos, curado da Covid-19, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) afirma não ter feito uso da cloroquina em seu tratamento. Como médico, ele só recomenda o medicamento para casos graves, nos quais o quadro clínico do paciente é monitorado o tempo todo.

…Receita II

Sobre a fritura de Luiz Henrique Mandetta, Trad, que é primo do ministro da Saúde, diz: “Ele é muito maior do que tudo isso. Tem que continuar o trabalho. Para o bem do Brasil, Mandetta e Bolsonaro precisam se acertar”.

E aí?

O Planalto ainda não convidou dirigentes do DEM, estremecido com o governo, para conversa tête-à-tête com Jair Bolsonaro, como vem fazendo com outros partidos. Até Valdemar da Costa Neto (PL) já falou com o Presidente.

De olhos...

A área de habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional acompanha com atenção as discussões em torno da medida provisória que autoriza saques do FGTS para atenuar os efeitos econômicos do novo coronavírus.

...bem abertos

Embora ainda não haja movimentos concretos de parlamentares para alterar a MP, a pasta teme que o Congresso aumente o valor do saque, estipulado em R$ 1.045. Se isso acontecer, os recursos do FGTS usados para financiamento imobiliário podem ser comprometidos.

Juntos

O coordenador nacional do movimento Acredito, Samuel Emílio, se filiou ao PSB e declarou apoio a Marcio França para a disputa da Prefeitura de São Paulo neste ano. “Antes da ideologia, quem precisa vencer nas urnas é o bom senso”, diz Emílio.


BOMBOU NAS REDES

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"Nenhum estado quer 'farra fiscal'. Há um problema econômico objetivo. E os instrumentos de combate estão concentrados na esfera federal"

Flávio Dino, governador do Maranhão

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