Pandemia lança dúvida sobre o Censo em 2021
O Ministério da Saúde deverá fazer um estudo nas próximas semanas sobre a viabilidade sanitária de realizar o censo demográfico no ano que vem. O levantamento analisará se o recenseamento pode disseminar o coronavírus, já que os entrevistadores vão de casa em casa, em contato com a população.
O andamento do estudo, no entanto, deve seguir “ritmo lento”, segundo apurou a Coluna. Se a pasta chegar à conclusão de que a realização do censo ainda não é recomendável, os recursos destinados a ele serão remanejados para outras áreas.
Cofre. O governo incluiu na proposta de Orçamento para 2021, R$ 2 bilhões para a realização do censo demográfico. A estimativa é de que 71 milhões de domicílios em todo o território nacional sejam visitados.
A ver. Claro, o governo também aguarda com ansiedade o desenvolvimento das diferentes vacinas.
Deixa pra depois. O censo deveria ter sido realizado neste ano, mas foi adiado justamente por causa da pandemia da Covid-19.
Sem plágio. O governo federal deve retomar o nome originalmente pensado para seu novo programa social. Em vez de Renda Cidadã deverá ficar Renda Brasil. Isso porque o primeiro nome já foi usado por Mario Covas, em São Paulo, como mostrou a Coluna.
Juntos. O MDB vai ajudar Márcio Bittar (AC) a encontrar soluções para o Renda Cidadã após o senador ter se frustrado na parceria com a equipe econômica. A cúpula do partido vai ouvir especialistas para encontrar uma alternativa que crie o programa social sem furar o teto de gastos.
Soco... Em áudio enviado a correligionários de seu PTB, Roberto Jefferson falou cobras e lagartos sobre os rumos do partido no Estado de São Paulo. “Vou trancar tudo, tudo”, disse.
...na mesa. O controverso mandachuva do PTB nacional, cada vez mais próximo de Jair Bolsonaro, está incomodado com as alianças eleitorais de alguns petebistas no Estado. Várias delas têm a presença do PT nas chapas. “São Paulo é o Estado de maior repercussão no País e nós vamos de Lula?”
CLICK. Reuniões da comissão da reforma tributária têm ocorrido até mesmo na casa de parlamentares, como registrou o senador Roberto Rocha (camisa amarela). A proposta ainda está longe de um consenso no Congresso.
Fui. O secretário estadual da Justiça de São Paulo, Paulo Dimas, comunicou à sua equipe que deixará hoje o cargo para assumir “novos desafios”. “Como diz (José) Saramago (escritor português), o que as vitórias têm de mau é que não são definitivas”, escreveu o ex-presidente do TJ-SP aos seus colegas
Vim? Conforme mostrou a Coluna, entre os nomes preferidos de João Doria (PSDB) para assumir a Justiça constava no início da semana o de Sérgio Moro. Porém, o ex-ministro tem como obstáculos a quarentena obrigatória e o salário de secretário estadual.
Só cabe um. Há semelhanças entre os projetos políticos de Moro e Doria: ambos querem tirar, no voto, claro, Jair Bolsonaro do Planalto. O problema é que os dois querem sentar na cadeira dele depois.
Chato. Pegou mal a deselegância com o ministro do STF Celso de Mello da oficialização, por parte de Jair Bolsonaro, do substituto do decano, o desembargador Kassio Nunes Marques. Deveria ter esperado até a vacância da cadeira.
Pronto, falei!
Professores precisam de formação e as escolas, de adaptação para incluir os alunos. Devemos integrar e não excluir ainda mais milhões de crianças e jovens”
Tábata Amaral, deputada federal (PDT-SP)