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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Na ausência de opções, Bolsonaro mostra força

| 21/04/2021, 09:11 h | Atualizado em 21/04/2021, 09:16

Apesar dos ataques da oposição, é inegável que Jair Bolsonaro mostrou força política ao manter aberto seu canal de diálogo com o mercado e o setor produtivo, em relação selada no segundo turno de 2018. Desde então, com algumas idas e vindas, o presidente e os empresários nunca se afastaram completamente.

Significa que Bolsonaro repetirá em 2022 o leque de apoios quase hegemônico do setor? Não, respondem importantes líderes empresariais ouvidos pela Coluna. O futuro dependerá da vacinação, da política ambiental e da conjuntura eleitoral.

Abertos. Tirando aqueles assumidamente bolsonaristas, a maioria do empresariado diz que tomar parte das reuniões com Bolsonaro não significa adesão ao projeto e às políticas públicas do presidente, mas uma disposição (o que não é pouco) em dialogar.

Time I. Informado de que há descontentamentos, Bolsonaro agiu. Até a véspera deste mais recente encontro do presidente com empresários, promovido por Paulo Skaf, estavam previstos na reunião apenas os ministros Marcelo Queiroga e Paulo Guedes.

Time II. Bolsonaro num gesto de deferência escalou outros sete ministros.

Xi… Na conjuntura política, o grande problema é que o empresariado não enxerga hoje uma opção viável à polarização Bolsonaro versus Lula. O clima é de desânimo entre muitos.

Lembrete. Lula já começou a se movimentar e tem feito gestos em direção aos empresários. O problema para o ex-presidente petista é que persiste a desconfiança provocada pelos “anos Dilma” na economia.

Má digestão I. No entorno de Lula há muita gente hoje com ideias econômicas que dão engulhos até nos empresários simpáticos ao PT. Ou seja, ainda falta a Lula um nome para ser um “chamariz” ao setor.

Má digestão II. Como bem observou Adriana Fernandes em sua coluna no Estadão, Paulo Guedes teve de engolir um acordo para a sanção do Orçamento. Quem conhece o ministro adverte: desceu quadrado.

Receita. O governo conta com receitas extraordinárias e o controle de despesas na boca do caixa para equilibrar o estouro orçamentário. Tem precedente. Em 2020, o Tesouro fechou com um resultado R$ 50 bilhões melhor do que o previsto para aquele ano.

CLICK. Ministro da Saúde Marcelo Queiroga (foto) participou de reunião virtual com a bancada feminina do Senado e escalou apenas assessoras para acompanhá-lo.

Mistério. Para o ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE), o governo federal vai se deparar com chumbo grosso na CPI da Covid: “Não tem amador ali. Os senadores vão apurar que mistério é esse de ninguém enfrentar de fato a pandemia no País”.

E eu? Presidente da CPI mista das Fake News, o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) se reunirá com Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na próxima semana para pedir a reativação da comissão. Quer o mesmo modelo da CPI da Covid.

Help! O ex-primeiro-ministro português José Sócrates recorreu a dois advogados brasileiros para auxiliá-lo na reta final do julgamento de suas denúncias de corrupção: Walfrido Warde e Rafael Valim.

Pronto, falei!

"Esse crime hediondo movimentou a humanidade. Que o julgamento seja exemplo para o mundo e para o Brasil”.

Paulo Paim, senador (PT-RS) sobre caso George Floyd nos Estados Unidos

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