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Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Colunista

Estado de São Paulo

Na ausência de bons argumentos, ameaças

| 15/06/2020, 08:18 08:18 h | Atualizado em 15/06/2020, 08:21

Ao que tudo indica, a mais recente rodada de ataques e de ameaças do bolsonarismo aos Poderes no final de semana embute certo desespero diante da dificuldade em montar uma estratégia de defesa consistente do presidente, especialmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A tese defendida pela advogada Karina Kufa, de que a chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão não pode ser responsabilizada pelos atos de seus eleitores, ainda é arriscada para mantê-lo no Planalto, afirmam juristas com alta rodagem eleitoral consultados pela Coluna.

Letra fria. Na interpretação desses juristas, não é preciso confirmar a culpa do candidato para que a chapa seja cassada. Se o resultado do pleito for influenciado e o candidato, beneficiado, o mandato pode, sim, ser abreviado. Lembram que a legislação protege o resultado democrático e a paridade de armas.

Desenhando. Ou seja, se houve abuso do poder econômico ou dos meios de comunicação em prol da chapa Bolsonaro-Mourão na eleição, pouco adianta a defesa do presidente e do vice dizer que não sabia.

Papo reto. Em linhas gerais, no TSE é disso que se trata: abuso do poder econômico e financiamento irregular (por parte de empresas), além, é claro, de eventual falsidade ideológica na prestação de contas.

Tudo igual. Até agora, a tese de Karina Kufa repete um modus operandi: o presidente nunca se responsabiliza por nada, joga a batata quente para os outros.

CLICK. Gustavo Girotto, Ricardo e Juliano Sartori fazem belo trabalho com a série documental "A Tirania da Minúscula Coroa: Covid-19". Vale conferir vídeos no Youtube.

100% claro. FHC subiu o tom no Twitter: “Gritemos: não ao golpismo! Os militares são cidadãos: devem obediência à Constituição como todos nós. Defendamos juntos Brasil, povo e lei, antes que seja tarde”.

100% muro. Enquanto o ex-presidente FHC continua firme, o PSDB colheu no final de semana um “feito” raro. Foi criticado pelos 30% de bolsonaristas por não defender o presidente, mesmo tendo representantes no governo. E ainda pelos 70% que rejeitam Bolsonaro por não ter defendido o impeachment.

Bola de cristal. O que “Mãe Carla Zambelli” prevê para esta semana?

Sem risco. O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Eduardo Tuma (PSDB), fez o teste para Covid-19 pela quarta vez. Deu negativo, de novo. Ele esteve na quarta-feira com o prefeito Bruno Covas, diagnosticado com a doença, porém, assintomático.

Deixa… A Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep) se opôs ao posicionamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), mostrado pela Coluna, de defender que as eleições municipais não ocorram neste ano em razão da Covid-19.

...como está. A Abradep afirma que a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores é inconstitucional e representa um retrocesso para a democracia brasileira. A entidade defende o adiamento do pleito para novembro ou dezembro deste ano.

Esclarecimento. A Coluna se equivocou no sábado (13/05) ao afirmar que a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defende adiar eleições municipais para 2021. A entidade não quer que a disputa ocorra neste ano, sem, no entanto, estipular uma nova data.

Pronto, falei!

"Com a saída de Mansueto (Almeida), o governo perde em lucidez, bom diálogo, confiança com o mercado e compromisso com as reformas. Uma pena.”

Marcelo Ramos é deputado federal (PL-AM)
 

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