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COLUNA DO ESTADÃO

Maia “Passa pano” para o desastre na vacinação

| 14/12/2020, 09:17 h | Atualizado em 14/12/2020, 09:44
Coluna do Estadão

Estado de São Paulo


Diante do desastre do plano de vacinação apresentado pelo governo, pegou mal a entrevista de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao Estadão na qual ele diz que o descaso com a vacina é o “maior erro político” de Jair Bolsonaro, capaz de causar “dano de imagem” ao Presidente. Ora, é muito mais do que só barbeiragem política, observam aliados e ex-aliados de Maia e até integrantes do STF.

A tragédia em que vem se transformando a vacinação no Brasil é um gravíssimo erro administrativo e, no limite, passível de punição por crime de responsabilidade.

Bea... Na oposição e no centro, quem perdeu a paciência com o que chama de “oposição de Twitter” feita por Maia a Bolsonaro acha que ele “passou pano”, pois o Presidente tem o dever de se esforçar para viabilizar rapidamente a vacina a todos os brasileiros.

...bá. Se cumprisse esse dever, Bolsonaro evitaria a morte de milhares de brasileiros e aceleraria o processo de retomada econômica. O Legislativo tem formas de cobrar, controlar e de fiscalizar o Executivo.

Fala muito, mas... Neste final de mandato no comando da Casa, Maia ganhou apelido entre seus críticos intelectualizados: cineasta de segundo escalão do Cinema Novo, ou seja, muitas entrevistas aparentemente boas, mas poucos filmes e de qualidade duvidosa.

Fé no voto... Apesar de ainda não ter escolhido um candidato pra chamar de seu, Rodrigo Maia tem se mostrado confiante com o “voto no varejo” na disputa pela sucessão dele próprio.

Secreto. Maia confia que, apesar de muitas lideranças terem fechado com o adversário Arthur Lira, temerosas de ficarem sem lugar na Mesa Diretora, deputados vão acabar votando com o presidente da Câmara por… fidelidade.

Lado. Na reunião do Diretório Nacional do PSB que vetou o apoio a Lira, Alessandro Molon (RJ) disse: “Podemos não saber ainda o que fazer, mas já sabemos o que não fazer: apoiar um candidato de Bolsonaro.”

Até ele. Lira defendeu em redes sociais que a análise para aprovação de vacinas precisa ser célere, “com ciência e boa técnica”.

Vai fazer… A criação de um grupo de trabalho da Câmara para fiscalizar as decisões do governo brasileiro sobre o 5G no País foi vista por integrantes do Executivo como uma provocação do Parlamento.

...espuma? O colegiado, que não tem poder decisório, tem entre seus integrantes parlamentares da frente Brasil-China e será presidido pelo PCdoB. Um aliado de Jair Bolsonaro ressaltou: nenhuma decisão sobre a nova tecnologia deverá passar pelo crivo do Congresso Nacional.

Como os romanos... Na campanha pela Prefeitura de São Paulo, em 1985, Fernando Henrique Cardoso fez a clássica visita de candidato a uma garagem de ônibus urbanos ao alvorecer. Uma vez em meio aos motoristas e cobradores, FHC foi convidado a um pouco saudável desjejum.

...e sem talheres No botequim, o sociólogo FHC adotou o famoso lema “em Roma, faça como os romanos”: aceitou uma parruda e oleosa coxinha de frango. Quando o salgado foi servido no pratinho ao então candidato, ele perguntou: “não tem talheres?”

Pronto, falei!

"O Ministério da Saúde fez o povo e os ministros do Supremo de palhaços. Gasta dinheiro com curas milagrosas e não hesita em enganar a população”.

Natalia Pasternak, microbiologista

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