Luiza Trajano joga água fria em sonhos do PT
Sonho edulcorado dos partidos para ser candidata a presidente ou ocupar o posto de vice em uma chapa presidencial, Luiza Trajano disse estar “torcendo muito para que a gente tenha alguém que possa diminuir essa polaridade”.
A empresária se referia, em live do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (Iree), ao atual espectro eleitoral, ocupado em uma das pontas por Jair Bolsonaro e na outra por Lula. A “torcida” dela na direção da terceira via é um balde de água fria no PT, que trabalha para ter a empresária ao lado de Lula.
Outra... Ao lado de Fernando Henrique Cardoso, do ex-ministro Raul Jungmann e do advogado Walfrido Warde, a dona da rede Magazine Luiza afirmou: “Não vou ser candidata a presidente. Eu nunca pertenci a partido, mas eu sempre luto pelo Brasil”.
...via. Sobre sua posição no espectro político, Trajano declarou: “É interessante que, quando eu sou a favor do Bolsa Família, e eu não saio do sertão, sou esquerda. Quando sou a favor da privatização, sou direita. É muito interessante que você começa a levar rótulo”.
Tá dito. No mesmo evento, FHC reiterou: se sobrarem Lula e Bolsonaro, ele ficará com o petista.
Click. Ministro Tarcísio de Freitas, no seminário Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável da Indústria de Resíduos Sólidos, realizado pelo Grupo Voto.
Entre nós. Omar Aziz (PSD-AM) tem dito a interlocutores que, por ora, não vê mesmo necessidade de ajuda da Polícia Federal nos trabalhos da comissão.
Freelancer. O presidente da CPI da Covid disse que pode pedir ajuda aos senadores egressos da corporação: Fabiano Contarato (Rede-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Como é? Apesar de ter dito que nunca recusou ajuda do governo federal, a intervenção em Manaus não era bem vista pelo governador Wilson Lima. Segundo aliados dele, a proposta partiu da oposição no Amazonas e tinha caráter político.
Viva o SUS! Médico, Otto Alencar (PSD-BA) tem dito que atendeu Pazuello “pelo SUS” na CPI: de graça.
Sem... No segundo dia do depoimento de Eduardo Pazuello, a chapa deu uma esquentada sob os pés do ex-ministro, mas, no geral, ele não comprometeu Bolsonaro, avaliam os governistas e até oposicionistas.
...explicação. Ficaram pontas soltas, claro. Pazuello afirmou que o artigo facilitador da compra da vacina da Pfizer foi excluído por falta de “consenso”, quando todos os ministros haviam aprovado a primeira versão do texto (minuta).
Diz aí. Depois, com a assinatura de Jair Bolsonaro, o trecho saiu. Faltou o ministro dar nome aos bois: quem discordou e por quê?
Aff. Já tem senador se queixando de que há colegas mais interessados em fazer cena do que perguntar.
Palanque. Silas Malafaia disse à Coluna que, se for à CPI, contará sobre todas as conversas que teve com o presidente sobre “Pfizer, Coronavac, cloroquina, lockdown, dinheiro enviado para governadores e prefeitos”. A probabilidade de o pastor ser mesmo chamado, porém, é baixa.
Alô, ministro. Enquanto a Câmara aprovava a MP da Eletrobras, em sessão na quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, estava no Espírito Santo, visitando indústrias da cadeia produtiva de rochas ornamentais.
Pronto, falei!
Sobre operação da PF
"Operação da PF ocorreu justamente na semana que marca um ano do primeiro pedido de impeachment que o PV apresentou para afastar Ricardo Salles”
José Luiz Penna, presidente nacional do PV