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COLUNA DO ESTADÃO

Lógica corporativa fez MP-SP propor “fura-fila”

| 07/12/2020, 09:29 h | Atualizado em 07/12/2020, 09:37
Coluna do Estadão

Estado de São Paulo


Está tenso clima no Ministério Público de São Paulo após o episódio do “fura-fila” na vacina contra a Covid-19. Internamente, surgiu até gente importante defendendo o impeachment do procurador-geral de Justiça do Estado, Mário Sarrubbo.

A corporação, que sofre críticas por conta da condução de processos da Lava a Jato paulista, vive intensa luta interna pelo poder, dividida em grupos. Como reação à péssima repercussão na sociedade, um desses grupos acusou colegas de terem “vazado” à imprensa o “fura-fila”. E aí o pau comeu no WhatsApp...

Entre paredes. Quem conhece bem (e por dentro) a instituição, não tem dúvidas: a lógica corporativa que move as eleições internas fez o MP-SP escorregar e se desgastar com a defesa de um interesse esdrúxulo de parte da categoria.

Casa de ferreiro. No caso da condução das ações da Lava a Jato paulista, há críticas por conta de supostos exageros e vazamentos para a imprensa, justamente o argumento utilizado por um dos grupos na tentativa de liderar a oposição internamente e minimizar as críticas pelo “fura-fila”. Autocrítica? Nem pensar.

Para lembrar. O MP paulista cogitou, conforme ata de seu Conselho Superior, pedir ao governo do Estado prioridade para os promotores quando houver vacinação. Sarrubbo disse que levaria o pleito adiante.

Tô fora. Após a repercussão negativa, ninguém assumiu a autoria do “fura-fila”. O desgaste foi debitado na conta de Sarrubbo e do procurador Arual Martins, que integra o Conselho Superior da instituição e lidera um dos grupos internos.

CLICK. Apoiadores de Bolsonaro protestaram na Esplanada dos Ministérios em defesa do voto impresso. Também carregaram cartazes contra a reeleição de Maia.

Novo... A federação dos Policiais Federais apresentou projeto, protocolado pelo deputado Sanderson (PSL-RS), para punir com mais rigor crimes com o domínio de cidades, como ocorreu em Criciúma (SC).

...cangaço. O texto prevê crime hediondo e pena de prisão de 15 a 30 anos, podendo chegar a 40 anos em caso de morte de reféns.

Enxugando gelo. Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), não avança nas pautas do Planalto. Já tem gente com saudade de Vitor Hugo...

Onde foi… Levantamento feito pelo PT indica que não há estrutura orçamentária específica no Estado para o combate ao racismo.

…parar? “As ações orçamentárias específicas sobre políticas afirmativas acabam ocorrendo apenas via indicação de emendas parlamentares. O governo não se importa com políticas afirmativas”, diz Fiorilo.

Aqui. É na Secretaria de Justiça, no programa Direitos Humanos e Cidadania, que está a maior parte das ações para políticas afirmativas. Dos R$ 2,3 bilhões previstos no Orçamento 2020, apenas R$ 1,5 bilhão foi pago até outubro.

Com a palavra. A secretaria disse que “promove políticas afirmativas por meio de programas e ações intersetoriais” e que a execução orçamentária ainda está em andamento e prevê a disponibilização de recursos.

De olho. Começa hoje e vai até o dia 11 o 14º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Dentre os palestrantes, Thenjiwe McHarris, ativista do movimento Black Lives Matter dos EUA, e o ex-ministro Raul Jungmann.

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