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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Lira vai abrir CPIs após escalada da crise com o governo Lula

Coluna foi publicada nesta quarta-feira (17)

Roseann Kennedy, Eduardo Gayer e Augusto Tenório | 17/04/2024, 10:28 10:28 h | Atualizado em 17/04/2024, 10:28

Imagem ilustrativa da imagem Lira vai abrir CPIs após escalada da crise com o governo Lula
Na reunião de líderes desta terça, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) afirmou que vai abrir até cinco CPIs |  Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), avisou, na reunião do colégio de líderes desta terça-feira (16), que vai abrir até cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). O gesto escala ainda mais a crise entre o líder do Centrão e o Palácio do Planalto, após Lira chamar o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) de “incompetente”. Existem oito pedidos de instalação de CPIs parados na Câmara, e o presidente da Casa busca um entendimento sobre a ordem de instalação. A dúvida é se haverá obrigatoriedade de seguir a preferência pelas datas em que os pedidos foram protocolados ou se é possível furar a fila. Temidas pelo governo, CPIs dificultam a tramitação de projetos na Câmara e forjam um ambiente de denúncias no Congresso em pleno ano eleitoral.

Exemplo. Um dos pedidos de CPI prontos para acolhimento trata sobre abuso de autoridade de ministros do TSE e do STF. A abertura dessa comissão seria um gesto de Lira aos pares que pressionam por um freio aos poderes do Judiciário, principalmente após a prisão do deputado Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle Franco.

Só assim. A área de segurança pública, um calcanhar de Aquiles do governo Lula, também tem CPI na lista. O pedido para apurar denúncias do crime organizado é motivo para preocupação no Planalto, principalmente depois da fuga inédita num presídio federal ocorrida este ano.

Rasteira. Uma decisão do ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) ampliou a crise governista com Arthur Lira. O petista exonerou um primo de Lira da superintendência do Incra de Alagoas e pôs de interino um nome que tem simpatia do MST.

Surpresa. Teixeira e Lira estavam conversando sobre a troca desde sexta-feira passada (12). As tratativas eram para encontrar um nome de consenso, e só então anunciar a troca no comando.

Condições. Teixeira nega retaliação. Ele disse à Coluna que Lira poderá indicar outro nome para a superintendência, mas impôs critérios. “Sugeri a ele que ofereça nomes com perfil de diálogo com movimentos sociais e agricultura familiar.” A condição, interpretam aliados de Lira, cria dificuldades para que seja feita uma nova indicação pelo deputado.

Coincidência? Em meio à crise, a Câmara aprovou na noite desta terça (16) a urgência de um projeto que proíbe invasores de terra de receber o Bolsa Família. A proposta é do deputado Zucco (PL), ex-presidente da CPI do MST, que se reuniu com Lira horas antes. A bancada do agro passou o dia na expectativa por essa votação.

Beija-mão. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi ao Senado para uma visita de cortesia aos antigos pares. Ex-senador, Prates entrou no plenário e cumprimentou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O presidente Lula, a quem Prates pediu reunião há quase duas semanas, no entanto, não está em Brasília.

Paz. Pacheco foi quem desarmou a ofensiva do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre Prates. O presidente da Petrobras ganhou sobrevida após conquistar apoio de líderes no Congresso.


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