Líder do Novo diz que Estado teme sindicatos
Quase um ano após o primeiro caso oficial de Covid-19 no Estado de São Paulo, o governo paulista parece ainda não saber muito bem como proceder na área da educação durante a pandemia, talvez a mais afetada até agora.
Livre da influência dos sindicatos de professores e demais trabalhadores da área, o Partido Novo é dos poucos que tem se preocupado com o prejuízo para as gerações futuras.
“O impacto real está na vida das famílias e das crianças, que vão perder mais de um ano letivo”, afirma o líder do Novo na Assembleia-SP, Daniel José.
Dedo... Segundo Daniel José, o governo paulista, que cedeu à pressão de bares e do comércio pela reabertura, por exemplo, não tem coragem de encarar os sindicatos de professores. Resultado: vida normal em quase tudo no Estado, menos na educação, com as crianças desamparadas.
...na ferida. “Os sindicatos (dos professores) estão na melhor situação que eles podem estar desde sempre. Eles vão batalhar até o fim para as aulas presenciais não voltarem nunca”, diz o deputado Daniel José.
Explicação. O presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizete, quer esclarecimentos do Ministério da Saúde sobre a desativação de leitos exclusivos para pacientes com Covid-19. “É um descalabro se for verdade, prefiro acreditar que isso não possa acontecer”, afirmou ele.
Dou fé I. Leitura atenta de membro do Ministério Público paulista após o presidente do STJ, Humberto Martins, ter pedido à PGR que investigue atos de Deltan Dallagnol: cada vez mais as mensagens (trocadas entre a Lava a Jato) são dadas como verdadeiras.
Dou fé II. Martins pediu a Augusto Aras abertura de apuração contra o ex-coordenador da Lava a Jato no Paraná e Diego Castor de Mattos, que integrou a força-tarefa. Mensagens da Operação Spoofing indicam a intenção dos procuradores de investigar membros do STJ.
Top secret. Os procuradores querem impedir o compartilhamento das mensagens com a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O recurso será analisado na terça-feira.
Recuo... Em meio à iminente implosão do DEM, já tem gente no entorno de Luciano Huck dizendo que ele não vai se filiar a um partido político neste ano.
...tático. Para essa turma, o melhor a fazer é esperar a poeira baixar nos partidos e continuar de olho na popularidade de Bolsonaro.
Livro I. O senador José Serra (PSDB-SP) acaba de lançar O Futuro Não Será Como Era, coletânea de artigos dele publicados no Estadão (2015-2020).
Livro II. “Não é obra de crônicas nem de opinião. Serra trata de políticas públicas que vão da saúde, passando pela política externa até a política econômica, sem se limitar a críticas, mas apontando soluções”, diz José Augusto Guilhon Albuquerque, professor de Ciência Política e Relações Internacionais da USP.
Livro III. “O forte são as análises dos rumos (ou da falta deles) nos governos Dilma, Temer e Bolsonaro, cujo principal fator de deterioração ele atribui à combinação de regime presidencialista com voto proporcional”, diz Guilhon, que fez a apresentação do livro.
CLICK. Coletânea de artigos nos quais José Serra aborda as principais linhas de política pública e o que ele denomina de “crise intermitente do presidencialismo”.
PRONTO FALEI!
"Neste momento delicado que o mundo passa, em especial, o Brasil, que chora seus quase 228 mil mortos, o que menos precisamos é politizar a vacina”
Major Olímpio, senador (PSL-SP)