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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Julgamento de Sérgio Moro racha partidos

Coluna foi publicada nesta segunda-feira (1º)

Roseann Kennedy, Eduardo Gayer e Augusto Tenório | 01/04/2024, 13:10 13:10 h | Atualizado em 01/04/2024, 13:11

Imagem ilustrativa da imagem Julgamento de Sérgio Moro racha partidos
Sergio Moro, senador do União Brasil |  Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O julgamento do pedido de cassação de Sergio Moro (União Brasil) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, a partir desta segunda (1º), vai decidir não apenas o futuro político do senador como tem potencial para promover um rearranjo das forças partidárias nas próximas disputas, incluindo a da Prefeitura de Curitiba. Se Moro perder o mandato por abuso de poder econômico na pré-campanha de 2022, haverá eleição suplementar. Antes mesmo do resultado do julgamento, porém, já se observa um racha no PT e no Centrão para definir os pré-candidatos à possível vaga de Moro no Senado. Nos bastidores, a expectativa no Palácio do Planalto, no Congresso e no meio jurídico é a de que o ex-juiz da Lava Jato seja defenestrado e fique inelegível até 2030.

PRECEDENTE. O caso de Moro é comparado ao da ex-senadora Selma Arruda, que em 2019 teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, acusada de captação ilícita de recursos. Selma era filiada ao Podemos, como foi o ex-juiz, e ficou conhecida como “Moro de saias”.

ARTILHARIA. O PT tem como pré-candidatos à cadeira de Moro a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e seu colega Zeca Dirceu. A disputa entre o dois atinge a eleição para a Prefeitura de Curitiba. Gleisi defende o apoio do PT a Luciano Ducci (PSB). “Será que o presidente Lula sabe que Ducci vota contra o governo?”, provoca Zeca.

MANOBRA. A deputada Rosângela Moro (União Brasil) chamou a atenção ao transferir o domicílio eleitoral de São Paulo para o Paraná. O PP de Arthur Lira quer lançar Ricardo Barros à possível vaga de Moro e o PL aposta no ex-deputado Paulo Martins

NÃO DÁ. O PSOL cogitou pedir a abertura de uma CPI para investigar o envolvimento de políticos e da milícia no caso Marielle Franco, após a Polícia Federal prender os suspeitos de mandar matar a vereadora, mas desistiu da empreitada.

PROBLEMA. A avaliação foi a de que o partido não conseguiria assinaturas suficientes para abrir a CPI. O governo, focado na pauta econômica, não apoiaria a medida. Para piorar, o Centrão resiste até mesmo a confirmar a prisão do deputado Chiquinho Brazão, que, segundo a PF, é um dos mandantes do crime

AGORA VAI. Depois de perder pontos nas pesquisas, o presidente Lula passou a gravar vídeos com mais frequência para falar de assuntos do dia a dia. Na véspera da Páscoa, comemorou seis meses de cirurgia no quadril e disse que tentará fazer andar a fila de 40 mil pessoas à espera desse tipo de operação no SUS.

RAPADURA É DOCE... Uma lei da ditadura que prevê prisão de seis meses a dois anos para quem produzir ou vender ilegalmente açúcar e álcool está dando o que falar na Câmara. Editado em 1966 pelo general Castello Branco, o decreto proíbe a fabricação caseira de derivados da cana, o que inclui a rapadura

MAS NÃO É MOLE, NÃO... O deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) descobriu o veto e decidiu apresentar um projeto para salvar a rapadura, doce comum no Nordeste. “Além de defasada, foi uma lei mal escrita”, disse Valadares à Coluna.

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