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Coluna do Estadão

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Estado de São Paulo

Itamaraty avalia dois cenários em visita de Javier Milei ao País

Coluna foi publicada no domingo (07)

Roseann Kennedy, Eduardo Gayer e Augusto Tenório | 08/07/2024, 12:06 12:06 h | Atualizado em 08/07/2024, 12:06

Imagem ilustrativa da imagem Itamaraty avalia dois cenários em visita de Javier Milei ao País
Itamaraty estuda possíveis cenários com a vinda de Milei |  Foto: Gian Ehrenzeller/Associated Press- 14/018/2024

A visita do presidente da Argentina, Javier Milei, é observada com serenidade no Itamaraty. A diplomacia brasileira avalia dois cenários em relação aos discursos. Se o argentino seguir o modo adotado na viagem que fez aos Estados Unidos, com tom elevado contra a esquerda - “nada fora de sua curva”, observam internamente - não há risco de mal-estar diplomático. Outra possibilidade é ele partir para ataques pessoais, como fez na visita à Espanha, gerando uma crise entre os dois países após acusar a primeira-dama de corrupção. “Não se vai à casa de alguém para xingar o dono. Isso é grave”, compara um diplomata ouvido pela Coluna. Seja qual for o viés adotado, a orientação é não deixar o governo brasileiro ser pautado pelo presidente argentino.

SILÊNCIO. Prevalece no Itamaraty o entendimento de que, se for necessário responder Milei, será avaliado o tempo e o tom adequados, para não “entrar na pilha”. Nesse caso seria manifestação única e firme.

QUE TAL? O presidente Lula foi convidado pelo governo do Peru para o Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que ocorrerá em Lima de 10 a 16 de novembro. Apesar de o Brasil não pertencer à região, a presença no encontro aponta para o potencial econômico e aproximação no ambiente de negócios. A Ásia-Pacífico é destino de 43% das exportações brasileiras.

ALIADOS. O presidente da China, Xi Jinping, estará na Apec e, assim, poderá se encontrar com Lula pouco antes de viajar ao Brasil. Ele confirmou presença na cúpula do G-20, em 18 e 19 de novembro. No dia 20, fará uma visita de Estado ao País, com protocolos oficiais previstos em Brasília.

EFEITOS. Definida no parecer da regulamentação da reforma tributária, a incidência do imposto seletivo (conhecido como “imposto do pecado”) sobre o petróleo deve causar um aumento de 0,11 ponto porcentual no IPCA, indicador oficial de inflação no Brasil. Os cálculos são de um estudo da consultoria LCA encomendado pelo Instituto Pensar Energia e obtido pela Coluna. A íntegra será divulgada na próxima quarta-feira (10).

CRÍTICA. “A taxação da indústria de petróleo e gás natural pelo imposto seletivo é uma aberração. Em vez de coibir um comportamento danoso à sociedade, acabará asfixiando um setor", disse o presidente do Instituto Pensar Energia, Marcos Cintra.

RADAR. Apesar do foco na tributária, a Câmara ainda deve votar nesta semana a reforma do ensino médio. O relator Mendonça Filho (União) avisou às lideranças que vai reverter as mudanças no projeto feitas pelo Senado.

AJUDA. A indústria química reforçou a pressão sobre o governo pelo aumento do imposto de importação para produtos do setor. A demanda é antiga, mas ganhou novo capítulo nesta semana em meio ao esforço da equipe econômica para fechar as contas públicas. Uma comitiva da Associação Brasileira da Indústria Química reuniu-se com o número dois do Ministério do Desenvolvimento, Márcio Elias Rosa.

NÚMEROS. Nos cálculos da entidade, a perda de ritmo da indústria química brasileira fez a União perder R$ 8 bilhões em receita com impostos só em 2023.


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