Aumento em limite de armas que PMs inativos podem comprar
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (31)
Estado de São Paulo
Após forte pressão da bancada da bala no Congresso, o Exército vai subir de dois para quatro o limite de armas que PMs e bombeiros militares podem comprar. Dessas quatro, duas poderão ser armas de uso restrito, o que hoje não é permitido, e nenhuma poderá ser um fuzil. A medida não deve retroagir para quem já realizou a compra, dizem interlocutores do governo federal. Uma nova portaria sobre o assunto será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias, menos de um mês após o Exército definir a última regulamentação. Em 20 de maio, a Força estabeleceu em duas armas o limite para PMs e bombeiros inativos Quando em serviço ativo, o teto foi cortado de seis para quatro armas, sendo duas de uso restrito e, dessas, só um fuzil. Isso não vai mudar.
Estopim. As restrições anunciadas em 20 de maio irritaram a bancada armamentista, que foi a campo para tentar derrubar a portaria inteira. O governo vetou a ideia. Ficou acertada, então, a revisão somente para os inativos. O acordo foi costurado pelo ministro da Defesa, José Múcio.
Líder. “Como tirar direitos de um policial que deixa a ativa? Só na cabeça de um desarmamentista idiota”, afirmou à Coluna o deputado federal Alberto Fraga (PL), que levou a bancada da bala ao gabinete de Múcio. “O profissional das Forças Armadas ainda pode ter seis armas. Por que os policiais, que vivem em verdadeiras guerras, só podem ter quatro? Isso é discriminação”, disse.
Ferida. O apoio para derrubar o veto à saidinha que mais doeu no PT foi o da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), ex-ministra dos Direitos Humanos de Dilma. Procurada, ela não quis explicar porque votou assim.
Alô, som. O G-20 Brasil e a Universidade Federal da Grande Dourados (MS) vão começar a produzir boletins de rádio no idioma indígena guarani. O conteúdo será distribuído para emissoras de todo o País por meio da Rede Nacional de Rádio, da Empresa Brasil de Comunicação.
Uma mão... O PSB vai apoiar o deputado federal Elmar Nascimento (União) à presidência da Câmara. O acordo envolve uma contrapartida do União nas eleições de Pernambuco, um dos principais redutos da sigla do ex-presidente Geraldo Alckmin.
...lava a outra. Oficialmente, a única aliança confirmada é a entrada do União Brasil na pré-campanha à reeleição do prefeito do Recife, João Campos (PSB). No entanto, o grande interesse do PSB é já pavimentar a parceria com a outra legenda em uma eventual candidatura de Campos a governador de Pernambuco, em 2026, cenário provável.
Trato. Ainda sobre Campos, ele esteve no Palácio do Planalto na última sexta-feira (24) e indicou ao presidente Lula que não escolherá um petista para sua vice. O PT pleiteava o espaço na chapa de olho em assumir o Recife, caso o prefeito seja reeleito e tenha que renunciar para tentar o governo.
Tudo bem. De acordo com fontes do PSB nacional, o PT deve apoiar o prefeito do Recife na candidatura à reeleição mesmo sem levar a vice. Tudo em nome da articulação nacional. Ou seja, Campos deu a garantia de que ele e o PSB estarão no palanque de Lula daqui a dois anos.
Pronto, falei!
"Não faz o menor sentido manter a rescisão unilateral do contrato por parte de operadoras de planos de saúde. Não é necessário nem dizer o quão absurdo isso é.” - Duarte jr, Deputado federal (PSB-MA)
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