Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Colunista

Estado de São Paulo

Arthur Lira botou colegas “na chuva” no voto impresso

| 10/08/2021, 10:36 10:36 h | Atualizado em 10/08/2021, 10:38

A decisão tomada por Arthur Lira (PP-AL) de levar o “voto impresso” ao plenário não agradou a deputados que só enxergam desgaste com o prolongamento desse debate e a eventual votação do tema. Afinal, de um lado está o Planalto, com seus tanques e sua “milícia digital”, de outro, parte considerável da opinião pública e a maioria dos presidentes de grandes partidos, que já manifestaram discordância com o retrocesso no sistema de votação. Para esse grupo, majoritário, Lira deveria ter respeitado o veto da comissão especial e poupado a Câmara.

Molhou. Muitos terão de escolher a quem desagradar: Bolsonaro ou a direção de seus partidos, vários deles da base de apoio. Lira colocou todo mundo na chuva e está sendo cobrado por isso. Os descontentes querem que o presidente da Câmara proteja a Casa dos ataques bolsonaristas se o Planalto for derrotado.

Pele fina. Apenas um pequeno grupo de deputados da Câmara tem couro grosso para se indispor com as redes bolsonaristas e seu pesado nível. Quem tem “pele fina” espera ao menos proteção de Lira.

Peraí. Diante do desgaste já contratado, um grupo de partidos avalia obstruir a votação do voto impresso enquanto busca uma outra solução para o enrosco.

Fruta podre. Parlamentares que tentam aprovar o Distritão e mudanças no Código Eleitoral têm reclamado de como a polêmica do voto impresso contaminou o debate sobre toda e qualquer mudança no sistema político-eleitoral.

Clima. A sobrevida do tema polêmico pode exaltar os ânimos a ponto de comprometer o andamento das outras pautas, avaliam.

CLICK. No Dia dos Povos Indígenas, Helder Barbalho almoçou na comunidade do Alto Rio Guamá (PA), onde contemplou famílias com programa de moradias.

Campanha. Relatora das mudanças no Código Eleitoral, Margarete Coelho (PP-PI) fez circular pelo WhatsApp de colegas uma carta com pontos de esclarecimento sobre o projeto: nega limitar o poder do TSE e tornar menos transparente a prestação de contas dos partidos, por exemplo.

Vem aí. Um grupo de integrantes da CPI da Covid vai se debruçar nesta semana sobre o lado financeiro envolvendo a ivermectina. Quem lucrou, como, quanto, por quais meios e como o Ministério da Saúde pode ter tido relação com isso. Essas são algumas perguntas na mesa de senadores.

Mapa. Para a senadora Simone Tebet (MDB-MS), a CPI avança para um momento em que o crucial é mapear, na estrutura governamental e empresarial, os passos de quem tentou se aproveitar. Como na fábula de Esopo, os ratinhos decidem identificar as ameaças. “É hora de colocar o guizo no pescoço dos gatos.”

Lembra... Em debate recente com Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer discorreu sobre a instabilidade gerada por pedidos de impeachment que pipocam no Congresso, seja quem for o ocupante do Planalto.

...de mim? Temer não perdeu a chance de fazer uma piada: “O Fernando Henrique deu sorte porque eu era o presidente da Câmara e arquivava todos”. A plateia que acompanhava o debate caiu na gargalhada. Temer comandou a Casa entre 1997-2001.

Pronto, falei!

Sobre o desfile de tanques marcado para hoje

Uma tentativa de golpe em marcha na Esplanada ou extravagância bolsonarista à custa do erário?”

Roberto Freire, presidente do Cidadania

SUGERIMOS PARA VOCÊ: