Viagens custam mais do que prevenção a desastres
Coluna foi publicada nesta terça-feira (16)
Mesmo com regiões do Brasil novamente debaixo d’água, o governo Lula (PT) gastou mais dinheiro público, em 2023, bancando viagens do presidente, assessores, servidores e “convidados especiais”, do que com investimento em ações de proteção e defesa civil. O Portal da Transparência aponta: o governo bateu recorde e gastou R$ 1,73 bilhão com viagens. Ações para enfrentar tragédias receberam: R$ 1,05 bilhão.
Proporção
O montante que o governo Lula 3 investiu em ações que protegeriam contra o impacto das chuvas representa 60% dos gastos com viagens.
Dissecando
Na farra das viagens, o pagador de impostos arcou com R$ 1,03 bilhão só com diárias. Outros R$691 milhões foram gastos com passagens.
Gastam sem dó
Engrossam o caldo da gastança viagens esbanjadoras como a de Lula e Janja a Nova Iorque (setembro). Foram R$ 7,3 milhões por cinco dias.
Emagreceu
Para 2024, o orçamento é ainda menos generoso do que o gasto em 2023. A previsão é de que a despesa fique em R$ 669,9 milhões.
Biden quer distância
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fechou o ano sem dar a mínima ao Brasil. Foi ao Camboja, Lituânia, Vietnã, Cisjordânia e outros 20 países, mas não pôs os pés por aqui.
Embaixada estimula consumo em Lisboa; cuidado
Após a brutal taxação de compras no exterior, lesando cidadãos de baixa renda, o governo Lula (PT) vai à caça da classe média, que o presidente já admitiu odiar. Agora, “estimula” o consumo de quem viaja ao exterior, certamente para tomar mais algum.
Em Lisboa, a embaixada do Brasil apoia promoção exclusiva na megaloja El Corte Inglés, templo do consumo de brasileiros: para cada 700 euros (R$3.736) em compras (com cartão), o abestado ganha cesta de produtos no valor de 100 euros.
Eles querem o IOF
Fazendo brasileiros consumirem mais em Portugal, a embaixada ajuda a tirar deles 4,38% de IOF, taxa sobre cada compra com cartão de crédito.
Só cartão de débito
A única “arma” do turista é cartão de débito, com 1,1% de IOF, em contas facilmente abertas em bancos digitais como Avenue, C6, Nomad etc.
Ninguém é bobo
Brasileiros fazem piada da esperteza: estão embutidos na compra de 700 euros os produtos da cesta que a embaixada oferece aos desavisados.
Te cuida, Solimões
A afirmação oligofrênica de Aniele Franco, atribuindo as chuvas no Rio a “racismo ambiental”, levou o palestrante Horacio Hudson a perguntar no X: o que a ministra fará quando descobrir “que o rio Negro não se mistura ao rio Solimões”? Mole, ela acusará o rio por racismo hídrico.
Estelionato Air
Cliente “elite black” (epa!) do voo 3265 da Latam pagou mais por assento na primeira fila, mas foi engabelado. Perdeu o dinheiro e a paciência ao ouvir da funcionária: “se o senhor quiser embarcar, será na fileira 10”.
Explica aí, ministro
“Casa de ferreiro, espeto de pau”, indignou-se Rosângela Moro (União-SP) após a revelação de que o sobrinho de Fernando Haddad (Fazenda) chefia empresa que movimenta bilhões sem pagar imposto no Brasil.
Davos x Brasília
Lula escalou Celso Amorim para ir a Davos no fórum econômico, apesar de o aspone nada entender do tema. Chanceler de enfeite, Mauro Vieira passou a tarde fazendo sala para Santiago Peña, presidente paraguaio.
Passa o cadeado
O deputado estadual por São Paulo Guto Zacarias (União), ao ouvir o “racismo ambiental”, pérola da ministra Anielle Franco, tem outra proposta para a pasta, “quer ajudar o povo? Acaba com essa porcaria”.
Reservas engordaram
As reservas internacionais mantidas pelo Banco Central do Brasil atingiram a marca de US$355 bilhões no mês passado, um aumento de US$24 bilhões em relação a janeiro, quando Lula assumiu o mandato.
Pensando bem...
...pesquisa ruim sobra até para o Papa.
Debutante
O ministro dos portos e aeroportos Silvio Costa Filho finalmente conseguiu ser recebido em despacho privado por Lula. Foram 124 dias em banho-maria até o presidente encontrar tempo e disposição para receber o auxiliar.
"O problema foi o cadastro ou o corte de recursos?” - Deputado Osmar Terra (MDB-RS) após o cano em 40% das famílias no Bolsa Família
Poder sem pudor
Sai uma Braamantárctica!
Lucídio Portella Nunes era governador do Piauí, em 1982, quando participou da inauguração de uma fábrica da Antarctica. Ele carregava a fama de maltratar a língua pátria e cometer gafes, o que, aliás, nunca dificultou nem mesmo a eleição de presidente da República. Lucídio saudou, em seu discurso: “Agora temos uma fábrica da Antarctica para tomar Brahma a valer!” O que na época foi gafe, hoje certamente seria recebido como uma sacada inteligente pela Ambev, a empresa que atualmente produz as duas marcas.