Verba para “controle ambiental” caiu na gestão Dino
Coluna foi publicada nesta quinta-feira (29)
O Palácio do Planalto não digeriu a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino de obrigar o governo Lula (PT) a combater incêndios Brasil afora dentro de 15 dias. Assessores já apontam “fogo amigo”, que deixou irritados ministros da Esplanada, sobretudo Rui Costa (Casa Civil), chefe da força-tarefa de combate ao fogo. Já foi lembrado até que a queda no investimento do Ministério da Justiça em “Controle e Fiscalização Ambiental” foi registrada durante a gestão do próprio Dino.
Ladeira abaixo
O valor destinado para o programa atingiu R$ 23,2 milhões em 2022, na gestão de Jair Bolsonaro, e vem caindo desde então.
Merreca
Em 2023, sob comando de Dino no ministério, o mesmo programa pagou só R$ 4,1 milhões. Este ano, a situação é pior: nem um centavo foi pago.
Culatra vermelha
A decisão de Dino se deu em ações dos partidos PT e Rede, que acionaram o STF por queimadas à época do governo Bolsonaro.
Holofote é motor
A última movimentação da ação foi em junho, mas incêndio recordes, a nuvem de fumaça no Centro-Sul etc. tomaram as pautas até no STF.
Covid-19 já provocou 4,3 mil mortes em 2024
A pandemia acabou e o número de óbitos é o menor desde que o vírus fez o planeta parar em 2020. Ainda assim, a covid fez mais de 4,3 mil vítimas fatais no Brasil até o momento, em 2024. Dados do Ministério da Saúde do governo Lula (PT) registraram 68 óbitos decorrentes da doença apenas na última semana. O número de casos este ano superou os 656 mil até o último dia 17, data da última atualização nos números.
Sem pandemia
Em 2023, foram registrados 1,88 milhão de casos de covid em todo o País e 14,8 mil óbitos decorrentes do vírus.
Interesse baixo
Segundo o “Vacinômetro” do Ministério da Saúde, foram aplicadas apenas 4 milhões de doses de vacinas contra a covid este ano.
Quase zero
Foram aplicadas 78 terceiras doses de vacinas de reforço contra a covid em 2024 (equivalente a uma quarta dose), diz o ministério.
Barriga empurra
Nem mesmo a imposição de Lula faz o PT paulista abraçar a campanha de Guilherme Boulos (Psol) para prefeito de São Paulo. Sem acordo, o PT adiou liberação de R$ 15 milhões para a campanha do companheiro.
Mês e meio
O chanceler decorativo Mauro Vieira vai tentar explicar na Câmara a posição do governo Lula (PT) sobre a fraude eleitoral na Venezuela, no dia 10 de setembro... 44 dias após o golpe do ditador Nicolás Maduro.
Ao menos previsível
A confirmação de Gabriel Galípolo como substituto de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central foi prevista antes mesmo do início do governo Lula 3. Na quarta-feira (28) o mercado reagiu bem à previsibilidade.
Esferas diferentes
Paraná Pesquisas em Palmas (nº TO-04170/2024) aponta que 59,9% dos eleitores na capital do Tocantins reprovam a administração Lula (PT) enquanto 68% aprovam o governo estadual de Wanderlei Barbosa (Rep).
Só falta votar
O Conselho de Ética adiou votar a cassação de Glauber Braga (Psol-RJ) por expulsar um cidadão a pontapés da Câmara e tentar agredir outro deputado, no mesmo dia. Tudo filmado, mas o psolista acusa “armação”.
Caso arquivado
Deu em nada ação do PT contra o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, que colocou um banner do PL dentro da residência oficial. A Justiça Eleitoral do estado não viu crime e arquivou o caso.
Vaza toga
Esperidião Amin (PP-SC) vê “jogo feito previamente” e “parcialidade” na manutenção do ministro Alexandre de Moraes no caso da vaza toga. O senador diz que a troca de mensagens é “promiscuidade institucional”.
Retrato torto
Para a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP), o desrespeito ao Hino Nacional, entoado em linguagem neutra em evento de Boulos e Lula, é um retrato da esquerda, “não respeita o Hino Nacional, tampouco os brasileiros”.
Pensando bem...
...na Praça dos Três Poderes, a crise também é de fogo (amigo).
"Cadê o pessoal que ‘fiscaliza’ licitação de leite condensado?" - Jair Bolsonaro sobre licitação milionária de Lula para comprar cortinas e persianas
Poder sem pudor
Como ‘desocupar’ um ministro
Durante um mês, o deputado Salatiel Carvalho (PMDB-PE) tentou ser recebido pelo então ministro de Minas e Energia de FHC, Rodolpho Tourinho. Cansado, Salatiel recorreu a Severino Cavalcante, que era vice e estava no exercício da presidência da Câmara. Severino também não conseguia falar com o ministro, sempre “ocupado”. Resolveu blefar: “Tem aqui um pedido de CPI para investigar corrupção no ministério...”. Em trinta segundos Severino falava com quem queria e em poucos minutos o deputado Salatiel seria procurado pelo solícito ministro.