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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Rodrigo Maia já voou 827 vezes em jatos da FAB

| 01/10/2020, 08:24 08:24 h | Atualizado em 01/10/2020, 08:26

Durou pouco a pausa imposta pela pandemia: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a usar e abusar de viagens em jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB).

No início da pandemia no País, entre meados de março e o final de maio, o deputado evitou fazer voos. Mas desde junho retomou o ritmo e já acumula 827 viagens nas asas da FAB. Das 89 viagens em 2020, mais de 50 foram após a crise.

Oui, monsieur
Antes da pandemia do Covid-19, em março, Rodrigo Maia já havia realizado 34 voos em três meses, incluindo viagem a Paris.

Destinos prediletos
Desde junho, Maia foi a São Paulo 15 vezes e ao Rio de Janeiro em 12 oportunidades. E pernoitou em São Paulo 5 vezes, por conta da Viúva.

Recorde pessoal
Apenas no ano de 2019, Rodrigo Maia realizou 250 voos com jatinhos da FAB. Em 2018 foram 198, em 2017 totalizaram 211. Em 2016, foram 79.

Para poucos
Presidentes dos Três Poderes, além de ministros e comandantes militares têm direito a usar jatos da FAB. Mas Rodrigo Maia é recordista.

Na Bahia, governo condiciona auxílio a propaganda
Quem acha que todo absurdo tem precedente na Bahia, como sentenciou Otávio Mangabeiras, tem mais uma história para incluir na coleção: o governo petista chefiado por Rui Costa abriu oito editais, cheios de exigências que a Lei Aldir Blanc não prevê, incluindo a obrigatoriedade de o grupo ou o artista beneficiado com o auxílio ser obrigado a fazer propaganda do Estado, em suas apresentações.

O que diz a lei
A Lei Aldir Blanc prevê o de auxílio aos artistas e entidades culturais que se cadastrarem e não tenham recebido outro auxílio do governo federal. 

Simples assim
Pela lei, o dinheiro de socorro a artistas e grupos culturais em dificuldades deve ser pago diretamente aos beneficiados.

Edital a ser vencido
Para ter acesso ao auxílio emergencial na Bahia, o artista terá de vencer o edital. Quem não vencer, mesmo em dificuldades, nada recebe.

Política nanica
Tudo o que o País não precisa, neste momento de crise, é o ainda presidente da Câmara insultando o ministro da Economia, em vez de contribuir para a solução da crise que prejudica os mais pobres.

Caso de sucesso
Impressionou o sucesso do leilão do saneamento em Maceió, já sob a vigência do marco regulatório do setor. Rendeu um dinheiro que Alagoas não teria chance de obter: mais de R$ 2 bilhões, um ágio de 13.180%.

Indicação emocionou
A virtual indicação do desembargador Kassio Nunes para o Supremo Tribunal Federal (STF) repercutiu muito bem, mas emocionou mesmo um amigo e admirador: o advogado Ibaneis Rocha, governador do DF.

Põe ordem, general
Os Correios conspiram contra a própria sobrevivência. Em Brasília, na agência do SIA (Setor de Indústria e Abastecimento), clientes esperam mais de 2 horas por atendimento. E o presidente da estatal é um general.

Ajuda responsável
O senador e ex-presidente Fernando Collor reconheceu a necessidade de ajudar as pessoas, mas fez a ressalva de que governo e Congresso devem trabalhar “dentro das regras fiscais arduamente construídas”.

Itaipu na pauta
Em Brasília, recuperado da Covid, o ex-ministro Carlos Marun recebeu a Ordem do Rio Branco ontem, e conversou com o chanceler Ernesto Araújo sobre temas envolvendo a hidrelétrica de Itaipu.

Argentina ladeira abaixo
Duas em cada cinco pessoas vivem abaixo da linha da pobreza na Argentina, segundo dados do próprio governo de Alberto Fernández. O número representa um aumento de mais de 15% em menos de um ano.

A moda pega
A deputada Paula Belmonte (PPS) continua no grupo do colega do DF senador Reguffe (Podemos) e celebrou o fim de setembro como “mais um mês sem utilizar um só real da cota parlamentar”. Casos raros.

Pensando bem...
...quando deixar a presidência da Câmara, Rodrigo Maia já está habilitado a emplacar uma boquinha de comissário de voo.

Poder sem pudor

Cachorro não vota
Cena contada por Simão Pessoa, no seu “Folclore Político do Amazonas”: um homem chega para votar em Iranduba, na eleição de 2000, seguido por um cão. “Vai embora, Faísca!”, ordena. Mas o cachorro o ignora.

“Deixa de ser intrometido, Faísca!”, insistiu o homem. Como o animal não arredava patas, tomou um chute nas costelas. O pobrezinho saiu em disparada, ganindo. O homem explicou suas razões aos demais eleitores, indignados com a agressão: “Bicho besta, esse Faísca. Eu já disse que aqui a gente pode votar em cachorro, mas cachorro ainda não pode votar...”

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