Pesquisa: 56% não consideram a PM violenta
Levantamento exclusivo Paraná Pesquisas/Diário do Poder mostra que a percepção da população brasileira sobre o trabalho das polícias militares em todo o Brasil não é a tragédia que o noticiário habitual deixa entender: para 55,9% dos entrevistados, a Polícia Militar não é violenta.
Segundo 38,1%, a PM é violenta e 6% não sabe/não opinou. A PM só é considerada mais violenta que não-violenta entre os jovens.
História é outra
A maior percepção positiva da PM está entre os entrevistados com educação até o ensino fundamental: para 62% a PM não é violenta.
Relação inversa
A relação com a PM é inversa à escolaridade: para 55,1% de quem estudou ensino médio, a PM não é violenta. Com ensino superior, 48%.
Um recorte
Apenas para jovens de 16 a 24 anos, a PM é mais violenta (52,7%) que não-violenta (41,9%). Jovens representam 14,8% dos entrevistados.
Dados da pesquisa
O Paraná Pesquisas entrevistou 2.258 pessoas de 194 municípios nos 26 estados e no DF, entre 23 e 26 de junho. A margem de erro é 2%.
Promotor critica “zona de segurança” para o tráfico
O procurador Marcelo Rocha Monteiro criticou duramente, ontem, a liminar do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibindo a polícia de agir contra os traficantes nas favelas do Rio de Janeiro, durante a pandemia.
Para ele, a liminar criou uma “zona de segurança” para atuação dos bandidos. “Enquanto os traficantes agem livremente, um jornalista foi preso em razão das posições políticas que defende”, disse ele, referindo-se a Oswaldo Eustáquio, mais um “ativista bolsonarista” que o ministro Alexandre de Moraes mandou prender.
O que está por trás
Marcelo Rocha Monteiro (foto) desconfia das intenções dos autores da ação, o PSB e ONGs. “Duas delas são velhas conhecidas minhas”, ironizou.
Pelo fim das prisões
Ele citou as ONGs Conecta e Justiça Global, que há anos se dedicam à curiosa campanha de “desencarceramento” principalmente de traficantes.
Inacreditável
A polícia está proibida de subir o morro, por exemplo, para fazer perícia do caso Cauã, um menino de 11 anos morto por traficantes.
Barbas de molho
Recentes movimentos da Polícia Federal no Amapá têm preocupado a turma do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Sua aliada, Maria Orlanda, prefeita de Oiapoque, foi afastada por suspeita de corrupção.
Metas de Decotelli
O novo ministro da Educação, Carlos Decotelli, disse que ao final da “entrevista desemprego”, perguntou a Bolsonaro qual a orientação. O Presidente respondeu: “Gestão, integração e diálogo, talquei?”
Vai que é tua, STF
Fake news do jornal espanhol El País indignou o governo português: “Portugal ordena o confinamento de três milhões de lisboetas”, disse em manchete, ontem. Mas mentira de jornalão é apenas “erro de apuração”.
Cem leilões
Bolsonaro quer fazer este ano 100 leilões de bens apreendidos de traficantes – dez vezes mais que em 2019, segundo revelou ontem o ministro André Mendonça (Justiça). Até Ferraris vão a leilão, disse ele.
Queda de braço
Levando pancada todo dia do deputado Hildo Rocha (MDB-MA), o governador do Maranhão, Flávio Dino, já percebeu que o MDB estadual tem outros planos e trabalha forte no interior para conquistar prefeituras.
Esqueceram de mim
O governo esqueceu Robson Santos da Silva como secretário Especial de Saúde Indígena. Indicado por Luiz Henrique Mandetta, ele acumula diversos tropeções no cargo em desfavor da comunidade indígena.
Bombando
Entrevista do senador e ex-presidente Fernando Collor (foto) bateu recorde de audiência, ontem, do programa Capital Meio Dia, da rádio Capital FM de Campo Grande (MS), apresentado por Joel Silva.
Perda de tempo
Virou objeto de deliberação do Conselho Nacional do Ministério Público a participação de membros do MP de Sergipe em grupos de WhatsApp. O que devia facilitar o trabalho na pandemia, virou motivo de “mimimi”.
Pensando bem...
...os “gafanhotos” da Praça dos Três Poderes provocam muito mais danos à sociedade que a tal nuvem.
Poder sem pudor
Filé mignon jeitoso
Político, no interior, às vezes vira juiz de paz, delegado e até conselheiro matrimonial. Certa vez, o deputado Péricles Rolim, da região de Sorocaba (SP), precisou levar um papo sério com um compadre que se enrolou com uma loura e estava prestes a largar a mulher e o filho.
“Tá fazendo besteira, compadre...”
“Ah, deputado, o senhor já viu vira-lata com filé mignon na boca? É isso que tá acontecendo comigo...”