Lula é dos maiores derrotados com vitória de Milei
Coluna foi publicada nesta terça-feira (21)
As interferências de Lula (PT) na campanha presidencial argentina o transformaram em um dos maiores derrotados pelo libertário Javier Milei, no último domingo (19). O petista transferiu caminhões de recursos para bancar projetos do governo, representando “dinheiro na veia” da campanha eleitoral, além de haver promovido factoides, visitando Buenos Aires sem agenda que o justificasse, ou recebendo o presidente atual e Sergio Massa, seu candidato, mais vezes que a maioria dos próprios ministros.
Brigada de mentiras
Para sacramentar seu envolvimento na campanha, Lula ainda designou os seus três marqueteiros de 2022 para fazerem a campanha de Massa.
Campanha suja
Os marqueteiros fizeram a campanha mais suja de que se tem notícia na Argentina, adotando estratégia de ódio semelhante à do Brasil.
Estratégia do ódio
Os marqueteiros do PT tentaram vender a ideia, como no Brasil, de que o adversário Javier Milei era “ameaça à democracia”.
Lorota prevaleceu
A forte interferência brasileira fez Milei reagir duramente, chamando Lula de “ladrão” e o incluindo entre os comunistas dos quais quer distância.
Revés
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) já prevê revés para o governo Lula com a vitória de Milei na Argentina: “menos um roteiro internacional para Janja esbanjar com cartão corporativo da Presidência”, diz.
ONGs faturam alto no ministério de Anielle Franco
O Ministério da Igualdade Racial reservou, este ano, mais de R$ 10,1 milhões destinados às contas de instituições privadas, sem fins lucrativos. Boa parte do dinheiro é fruto de emendas parlamentares.
O valor supera R$ 8 milhões anunciados pela ministra deslumbrada Anielle Franco, ontem, para o suposto atendimento psicossocial de mães e familiares vítimas de violência. Só em julho e agosto, a grana reservada quase alcança todos os recursos anunciados, R$6,3 milhões.
Dinheiro ao vento
Cursinho pré-Enem recebeu R$ 1,2 milhão e um grupo de capoeira angolana levou R$ 329 mil para participar de um festival em BH.
Esperteza antiga
Já um pedido da deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) fez a pasta separar R$ 300 mil para o projeto “multiplicando saberes ancestrais” (sic).
Gastam sem dó
A gastança rola solta não só com ONGs. Diárias e passagens somam quase R$ 1,7 milhão. Sem contar as decolagens da Força Aérea Brasileira (FAB) com a ministra.
Ódio faz vítima
No dia que se revelou que há mais de mil dias 27 casos envolvendo políticos corruptos dormitam nas gavetas do Supremo Tribunal Federal (STF), morreu na Papuda o empresário Clériston Cunha, do Distrito Federal, preso no 8 de Janeiro. Laudos atestavam comorbidade grave, mas o STF o manteve na Papuda.
Sem processo legal
A morte do pai de família Clériston Cunha revoltou políticos. O senador Hamilton Mourão (Rep-RS) atribuiu a morte ao “absurdo da ausência do devido processo legal” e disse ser “preciso uma investigação minuciosa”.
Governador turista
Chamado pela população de governador turista, Rafael Fonteles (PT) está (outra vez) longe do Piauí, que o elegeu para governar. Agora, ele está Bruxelas, na Bélgica, mas antes deu uma paradinha na Croácia.
Instituições fortes
Instituições fortes estão na Argentina: nem mesmo a escassez de escrúpulos no governo de Alberto Fernandez, que colocou toda a máquina pública a serviço do seu candidato, impediu a vitória de Milei.
Cid petista
A filiação do senador Cid Gomes (CE) ao PT, que até a última semana era negada com veemência por José Guimarães, conterrâneo e líder do governo Lula na Câmara, já é dada como certa no Estado.
Lá e cá
O observador Ciro Nogueira (PP-PI) avalia que a Argentina “disse não ao PT de lá” ao eleger o libertário Javier Milei presidente. “Governar para um partido e não para o país tem limite”, diz o senador.
Pensando bem...
...os argentinos fizeram lembrar como é saudável a disputa política sem censura ou interferências judiciais que sempre beneficiam um dos lados.
Contrário de reforma
Warren Buffet brasileiro, Luiz Barsi criticou a reforma tributária: “ao invés de atrair investimentos para o país, vamos fazer com que saiam”, avalia. “Vai virar um lugar em que não vai ter emprego para ninguém.”
"Não poderá fugir à convocação da CPI” - Plínio Valério (PSDB-AM), presidente da CPI das ONGs, após o ‘bolo’ de última hora da ministra Marina Silva (Meio Ambiente) ao convite dos senadores da comissão
Poder sem pudor
Gelo de JK
No “palácio de tabuas” Catetinho, recém-construído, Juscelino Kubitschek, o JK, se reunia com jornalistas, engenheiros, arquitetos (como Niemeyer e o jovem repórter Murilo Melo Filho, da Manchete), que sorviam uísque quente no copo. Não tinha gelo porque não havia energia em Brasília, cuja construção se iniciava. JK lamentou: “Não gosto de uísque, mas sei que uma pedrinha de gelo aí nos copos seria muito bem-vinda...” Mal acabou a frase, desabou uma chuva torrencial, com pedras de granizo. E todos, felizes como crianças, aparavam as pedrinhas de gelo que caíam lá no céu, em atendimento ao pedido do presidente JK.