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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Lava Jato: empreiteiras ainda devem R$ 7,1 bilhões

Coluna foi publicada nesta segunda-feira (29)

Cláudio Humberto, com colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos | 29/04/2024, 12:32 12:32 h | Atualizado em 29/04/2024, 12:32

Imagem ilustrativa da imagem Lava Jato: empreiteiras ainda devem R$ 7,1 bilhões
Polícia Federal: após quase sete anos desde o primeiro acordo de leniência da Lava Jato, ritmo de pagamentos continua lento

A meses de completar sete anos desde a celebração do primeiro acordo de leniência das grandes empreiteiras enroladas na Lava Jato, o ritmo de pagamento é devagar, quase parando: ainda falta devolver mais de R$ 7,8 bilhões. A Braskem, que tem o acordo mais pesado, passa dos R$ 2,8 bilhões, mas, em compensação, já quitou 75% do contrato, ou sejam, R$ 2,5 bilhões. Já a OAS fechou acordo de R$ 1,9 bilhão e pagou uma merreca, R$ 4,3 milhões.

Pioneira na confissão

Primeira a fechar acordo (2017), a UTC pagou pouco mais de R$ 43 milhões (6,85%) dos R$ 574,6 milhões que ainda deve pelas falcatruas.

Embromação

Com o segundo acordo mais caro, R$ 2,7 bilhões; a Odebrecht não paga nada desde 2022. Desembolsou R$ 172,7 milhões (6,33%) e ficou nisso.

Clube do bilhão

Do R$1,4 bilhão acordado, a Andrade Gutierrez pagou R$ 451,8 milhões. A Camargo Correa, que acordou R$ 1,3 bilhão, pagou R$ 496,2 milhões.

Nome vai, dívida fica

Fecha a lista a Nova Participações, ex-Engevix. Dos 516,3 milhões firmados, só pagou um troco, R$ 6,8 milhões (1,16%).

Seif e o tapetão

Está marcado para esta terça (30) a retomada do julgamento do senador Jorge Seif (PL-SC) é acusado, no caso, de abuso de poder econômico na campanha de 2022

Transparência não atualiza (certos) dados há 3 anos

O Portal da Transparência do governo Lula (PT) não dá prioridade à atualização de dados, como determina a Lei. Despesas de verba públicas com renúncias fiscais, por exemplo, que há três anos custavam R$ 215 bilhões/ano ao pagador de impostos, não são atualizadas desde 2021. Outras informações, como a alocação de imóveis que pertencem à União brasileira, estão paradas desde 2022, no governo Bolsonaro.

Interesse

Em 2021, a maior beneficiada por renúncias fiscais era a Petrobras, que recebeu “perdão” de R$29,5 bilhões naquele ano.

Quase explicado

A segunda maior beneficiada por renúncias fiscais era a Vale, onde Lula queria emplacar o ex-ministro Guido Mantega: R$ 19,2 bilhões em 2021.

E olhe lá

Gastos com viagens, diárias, cartões corporativos e emendas parlamentares, por exemplo, são atualizados uma vez por mês.

Pobre taxado

O site chinês Shein, e-commerce barato, investe em propaganda para tentar compensar a perda de vendas prevista após o novo tributo do governo Lula, que pretende taxar até compras abaixo de US$50.

Sem intenção

As câmeras no apartamento da deputada Dayany Bittencourt (União-CE), em Brasília, estavam em tomadas, sensores de fumaça etc. Ex-dono admitiu ter instalado antes da nova inquilina, “sem intenção de espionar”.

Coragem de ocasião

Muitos ainda estranham a súbita “valentia” de Rodrigo Pacheco dizendo-se “antagonista ao governo” ao recorrer da suspensão da desoneração folha. Mas não estrebuchou com o avanço do julgamento em que Lula usa o STF para impor sua vontade.

Quanta rapidez

O senador Efraim Filho (União-PB), relator da desoneração, propôs listar os projetos já aprovados no Congresso que compensam com sobra a renúncia fiscal. Nem deu tempo. Teve ministro votando até do exterior.

Cota trans

Ofício da deputada federal Erika Kokay (PT-DF) sugere à ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação) reserva de cotas para pessoas transgênero no Concurso Público Nacional Unificado de 2024.

Novo presente velho

Em janeiro, a marca chinesa BYD deu à Presidência um carro elétrico (vermelho) de R$ 530 mil, o Tan EV, com direito a photo-op da entrega de chaves a Lula. Este mês a montadora lançou a nova versão do SUV.

Inflacionou

A multa aplicada na Austrália ao X e Elon Musk por “não cooperar” com medidas de censura em 2023 foi de cerca de R$ 3 milhões. No Brasil, a multa ameaçada pelo STF seria de R$ 100 mil por perfil eventualmente não-censurado. Documentos dão conta de mais de 300 perfis barrados.

Pergunta na resistência

Greve em universidades durante governo petista é autofagia?


"Lula e seus amigos são um ralo de dinheiro público” - Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre a gastança do presidente e sua turma


Poder sem pudor

Cultura política

A ditadura temia o desempenho das oposições nas urnas, nas capitais, por isso só permitiu eleição para prefeito no interior. O deputado Lino Zardo (MDB-RS) fez um discurso virulento, protestando contra a medida: “Eles têm medo porque nas capitais o eleitorado é politizado. O governo deixa que se vote no interior porque falta cultura aos colonos.” O deputado Ariosto Jarger (Arena-RS) pediu um aparte imediatamente: “Qual a sua região eleitoral, nobre deputado?” Zardo esclareceu, constrangido: “O interior”. E ouviu o que não queria: “Vossa Excelência tem toda razão, falta cultura política aos colonos.”

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