Imprensa “demitiu” Moro mais de dez vezes em 1 ano
Sergio Moro é alvo de notícias de demissão desde a posse, num misto de torcida e desinformação. Já em fevereiro, Bebianno caiu por haver trombado com a família Bolsonaro, mas a imprensa imaginou que, “constrangido”, ele pediria para sair. Veio a exoneração de Ilona Szabó, que Moro havia nomeado, por isso, irritado, “estava de saída”. Jornais cravaram depois sua demissão com o Pacote Anticrime, por “colecionar derrotas e recuos”. Moro até disse haver entrado no governo “para ficar e não para sair”, mas foi inútil: a fantasia sempre vencia a realidade.
"Em time que está ganhando não se mexe”
Presidente Jair Bolsonaro sobre dividir o Ministério da Justiça e Segurança Pública
Torcida imparável
Para mostrar que era tudo “fake news”, Bolsonaro levou Moro a eventos oficiais, a jogos de futebol, etc. Tudo inútil: a torcida continuou.
Antes de 100 dias
Um dos maiores portais do Brasil garantiu em 21 de março que Moro estava “sem forças”, e acertara sua demissão para os dias seguintes.
Demissão prévia
Colunista de rádio paulista cravou a demissão de Moro, em 13 de maio, por ter sido “indicado ao STF”. Nem foi demitido, nem foi indicado.
Até agora nada
Em agosto e setembro, revistas anunciavam “desgaste” entre Moro e Bolsonaro após operação da PF. Há até livro sobre a relação dos dois.
Reunião de Trump e Azevêdo muda rumo da OMC
No segundo dia do Fórum Econômico Mundial, em Davos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou para uma conversa o brasileiro Roberto Azevêdo, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), para uma conversa pendente há algum tempo. O encontro foi tão positivo que logo depois Trump abandonou a atitude hostil e até chamou o chefe da OMC para participar da sua coletiva de imprensa, a última na Suíça antes de retornar aos Estados Unidos.
O ministro Paulo Guedes (foto) pisa na bola: até o porteiro do Ministério da Economia sabe que o aumento do imposto do cigarro nunca reduziu o seu consumo, apenas estimulou o contrabando, o descaminho.
Talento negociador
O encontro com Trump mostrou o talento negociador de Azevêdo e marcou uma mudança animadora nas relações dos EUA com a OMC.
Longe disso
No passado Trump chegou até a ameaçar retirar os EUA da OMC. Mas se entendeu com Azevêdo até na discussão sobre a “reforma da OMC”.
Novo encontro
O presidente americano e Azevêdo combinaram uma nova reunião “em breve” para continuar as tratativas iniciadas em Davos.
Conquistando corações
Regina Duarte tem impressionado positivamente a turma da Secretaria de Cultura. Está empenhada em conhecer tudo, saber dos projetos e programas, e fazer boas escolhas para sua assessoria.
Grosseria na TV
Durante debate na TV, na última sexta, a ex-atriz Carla Camurati, muito afetada, foi grosseira e preconceituosa com o secretário de Cultura do Distrito Federal, jornalista Bartolomeu Rodrigues. Ao contrário dela, o secretário se revelou superior, educado: “A senhora tem razão, não sou ninguém.”
Que vergonha
Deputados federais já gastaram mais de R$ 101 mil com ressarcimento de despesas pessoais, só este ano. Estão de férias, mas não deixam de apresentar notas para que o contribuinte pague a conta.
Mentira de 22 anos
Hoje, completa 22 anos a famosa coletiva de imprensa do então presidente dos EUA, Bill Clinton, onde negou ter tido relações sexuais com a ex-estagiária Monica Lewinsky. Era mentira, claro.
Moro é “tendência”
O interesse sobre o ministro Sergio Moro (Justiça), de acordo com o Google Trends, que avalia popularidade de buscas on-line, atingiu na última semana o terceiro maior nível dos últimos 12 meses: 24/100.
5G está chegando
Já instalada em Brasília, a Huawei esclareceu que não é seu papel decidir sobre o local de implementação da tecnologia do 5G. Essa atribuição é de operadoras e governos.
Pensando bem...
...após a III Guerra Mundial iniciada no Irã, 2020 já tem também o “apocalipse” anunciado do coronavírus.
O nome do Líder do MDB na Câmara e presidente nacional do partido, deputado Baleia Rossi (foto, SP), cresce como possível candidato à sucessão do atual ocupante do cargo, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
PODER SEM PUDOR
Eleito governador de Minas Gerais, Tancredo Neves lembrou que precisava arrumar um cargo importante para um amigo de todas as horas, Feliciano Libânio da Silveira, o Sanico, hoteleiro em Alfenas. Procurou-o: “O que você deseja no meu governo, Sanico?” Ele respondeu: “Só uma coisa, Tancredo: quando você for anunciar o secretariado, sala lotada de jornalistas e de políticos, me chame na frente de todo mundo e cochiche qualquer coisa no meu ouvido...”
Sanico sabia que os sinais podiam ser mais importantes que os cargos.