Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

CLÁUDIO HUMBERTO

Estados e municípios nunca arrecadaram tanto

| 07/12/2020, 09:51 h | Atualizado em 07/12/2020, 10:00
Cláudio Humberto

Cláudio Humberto


Este ano ninguém ouvirá chororô de prefeitos para pagar o 13º dos servidores. Estudo da Secretaria de Fazenda do Ministério da Economia sobre a arrecadação de estados e municípios revela que 2020 vai fechar com os cofres municipais recheados. É que o governo federal transferiu recursos para cobrir a estimativa de frustração de receitas, na crise da pandemia, e suspendeu a cobrança das dívidas entre março e outubro. A estimativa estava errada, e os governos nunca faturaram tanto dinheiro.

Só em imposto
Consideradas as perdas em abril, maio e junho, a arrecadação dos estados, acumulada até outubro, já havia superado a de 2019.

Em plena pandemia
Até outubro, estados arrecadaram R$ 3 bilhões a mais que no mesmo período de 2019, e ficaram com R$ 50 bi a mais em dívidas suspensas.

Na conta
No caso dos municípios, o governo federal desembolsou R$ 43 bilhões de ajuda financeira, desconsiderando a suspensão de dívidas.

Caminho será longo
De acordo com o Paraná Pesquisa, a situação eleitoral de João Doria no Norte e Centro-Oeste chega a ser dramática, para quem pretende se eleger presidente: 1,6% das intenções de voto. No Nordeste melhorou, foi a 2,7%. Jair Bolsonaro soma 37,5% e 26,3%, respectivamente.

Muito no azul
Os 2.229 municípios avaliados, que representam 77% da população, receberam, em média, até agosto, 50% a mais que o necessário.

Vereadores ignoram Covid em “marcha”
a Brasília
Vereadores de todo o País invadem Brasília, amanhã, para uma marcha da insensatez em pleno repique da pandemia de Covid-19. Mas parece irresistível o apelo da festança anual por conta da “viúva”, com passagens, diárias e hospedagens bancadas pelo pagador de impostos.
Deveriam fazer diferente, afastando o dinheiro público da farra de quatro dias. Além de propor a redução de câmaras municipais, a maioria inútil, e sobretudo a eliminação dos próprios salários, como em países sérios.

Vereador sem salário
Vereadores não têm remuneração na maior parte dos países europeus. Em Lisboa, recebem apenas um jeton pela participação em sessões.

Mundo sem mordomia
Na Suécia, parlamentares não têm secretária, apartamento, assessores, carro oficial, nada. Há apenas alojamento para quem não vive na capital.

Ninguém merece
No Brasil, 20% dos 5,5 mil municípios não arrecadam o suficiente nem para manter câmaras. Muitos, nem para pagar salários dos vereadores.

Entra governo, sai governo
O total gasto com cartões corporativos no governo Bolsonaro este ano soma, até novembro, mais de R$ 54 milhões e já se aproxima dos níveis dilmistas dessa modalidade de despesas. Está longe do recordista Lula.

Stanislaw cantou a pedra
É a confirmação da sentença do humorista Sérgio Porto a distribuição de “honorários” a todos os advogados do governo pelo trabalho para o qual já são muito bem pagos. “Locupletemo-nos todos ou restaure-se a moralidade”, ironizava o genial Stanislaw Ponte Preta. Dito e feito.

Comemoração em casa
O ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento) comemorou a entrega de 300 moradias a famílias de Mossoró-RN. Segundo ele, que até tirou fotos com contemplados do seu Estado, foram investidos R$ 18,3 milhões.

Aposta na instabilidade
A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021 está marcada para dia 16, mas se o Congresso de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre não votar a matéria, o governo federal pode ficar sem base legal para pagar despesas obrigatórias, como salários, já a partir de 1º de janeiro.

Vencer é derrota
Apesar do consenso de “especialistas” de que o presidente foi derrotado da eleição municipal, a história é bem diferente em partidos ligados a Bolsonaro: o PP foi um dos grandes vencedores, o PSL quase triplicou de 30 para 85 prefeitos eleitos, e o Patriota cresceu quase 50%.

Hipocrisia textual
“Pessoas que querem extinguir pronomes de tratamento estão apenas ferindo as regras gramaticais e não anulando as diferenças”, disparou o deputado estadual Tenente Coimbra (PSL-SP) sobre “linguagem neutra”.

Pensando bem...
...o Brasil que se assusta com os milhões roubados em Criciúma já se acostumou com os bilhões roubados em outros locais.

Poder sem pudor

Ninguém merece
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é gente boa, mas um chato de galocha, prolixo e confuso. Certa vez, em 1994, num comício em Jaboticabal (SP), além de chegar atrasado, ele falou com seu tom de voz monótono por uma hora. Nem a militância aguentou: as pessoas procuraram encosto nos carros, nos postes, e logo havia gente dormindo. Ele tentou fazer graça: “Gente, eu estou vendo daqui algumas pessoas dormindo. Vou pedir licença para falar mais baixo, porque não quero acordar ninguém...” E deitou falação por mais vinte minutos.

SUGERIMOS PARA VOCÊ:

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto, por Cláudio Humberto

ACESSAR Mais sobre o autor
Cláudio Humberto

Cláudio Humberto,por Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto