Em Maceió, JHC amplia vantagem: 44% a 38,4%
Levantamento do instituto Paraná Pesquisas em Maceió, para o site Diário do Poder, confirma o favoritismo do candidato JHC (deputado federal João Henrique Caldas), do PSB, com 44% das intenções de voto, 5,6 pontos percentuais à frente do adversário Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB), candidato do clã Calheiros, que soma 38,4%.
De acordo com a pesquisa, 10,6% votarão branco, nulo ou nenhum e 7%, a esta altura, ainda estão indecisos ou preferiram não responder.
Válidos: 53,4% a 46,6%
A vantagem de JHC é ainda mais expressiva se considerados apenas os votos válidos: o candidato do PSB tem 53,4% e o emedebista 46,6%.
Gaspar, o mais rejeitado
Fator importante na disputa de Maceió é a rejeição dos candidatos. Gaspar é o mais rejeitado: 38,8%. A rejeição de JHC soma 35,5%.
Certeza do voto
Pela pesquisa, 34,3% dos eleitores afirmam que pretendem votar “com certeza” em JHC, convicção maior que os 24,4% de Alfredo Gaspar.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre os dias 23 e 25 deste mês, sendo entrevistados 800 eleitores, e registrado no TSE sob nº AL-04951/2020.
Jovens decisivos
O ex-ministro Moreira Franco observa que a Covid-19 afastou idosos e aproximou jovens das urnas. “Ganha quem se comunica bem com este eleitor”, diz, que “está nas redes, mas não se move pela radicalização.”
Cresce expectativa
da filiação de Bolsonaro ao PP
O presidente Jair Bolsonaro ainda não respondeu ao convite para retornar ao Partido Progressistas, ao qual já foi filiado, mas se sentiu “lisonjeado” com o chamamento, segundo o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Mas a filiação pode estar mais próxima do que se imagina: ontem, Bolsonaro admitiu que tem “opção” ao Aliança pelo Brasil, que tenta viabilizar desde o ano passado. Exatamente o PP.
Sem “toma lá, dá cá”
Ciro Nogueira descartou “recompensas”. “Jamais haverá troca de apoio por cargos”, garante ele. Tampouco ministério de “porteira fechada”.
Sem indicação política
Segundo o senador, o presidente Bolsonaro sempre deixou claro que não negocia cargos, mas admitiu eventuais convites a “técnicos qualificados” do PP.
PP no comando
O PP tem grande chance de eleger o futuro presidente da Câmara, e um dos cotados é Arthur Lira (AL), permitindo “governabilidade tranquila”.
Agora eles festejam
Após quase impedir a candidatura de Marília Arraes a prefeita do Recife, o PT está em êxtase com a provável vitória da deputada, que lidera as pesquisas (Ibope e Ipespe) com vantagem de 4 a 6 pontos percentuais. Afinal, Marília pode levar o PT à única vitória relevante em todo o País.
Vexame anunciado
A área de informática do TSE continua dando vexame. Após o fiasco do e-Título na votação do primeiro turno, agora condiciona a utilização do aplicativo apenas para os eleitores se cadastrarem (de novo) até sábado.
A mão de Deus
Quando soube da morte do ex-craque argentino, o diplomata Dante Coelho de Lima, cronista do site Diário do Poder e torcedor do Botafogo, reagiu assim: “Foi-se Maradona. Parece que foi a mão de Deus”.
Ditador pró-mortes
Com seus profissionais barrados pelo ditador Nicolás Maduro, os Médicos Sem Fronteiras encerraram as atividades de combate à Covid-19 na Venezuela. Há processos engavetados desde o início do ano.
Quanta irresponsabilidade
Motorista do caminhão que bateu em ônibus no interior de São Paulo tinha habilitação apenas para carro de passeio. A habilitação do condutor do caminhão envolvido na colisão era provisória.
Rixa pedetista
O segundo turno no Recife dividiu o PDT. O líder, Wolney Queiroz, já declarou apoio a João Campos (PSB) e o outro deputado pedetista no estado, Túlio Gadêlha, “hipotecou irrestrito apoio” a Marília Arraes (PT).
Cenário melhora
Há duas semanas, o ministro Paulo Guedes (Economia) disse que o PIB brasileiro pode crescer entre 3% e 4% em 2021. Esta semana repetiu a previsão. Especialistas apostam em 3%; o FMI, em menos de 3%.
Pensando bem...
...no Brasil, até embaixada estrangeira joga para a plateia.
Poder sem pudor
Benzetacil cura susto
Militante comunista, Geraldo Ribeiro ganhava a vida como propagandista de laboratório de medicamentos, nos anos 1960. No dia seguinte ao golpe de 1964, ele andava cabisbaixo na rua do Príncipe, ao lado do comando do IV Exército, no Recife, quando de um jipe militar desceu um oficial, esbaforido: “Geraldo, com quem você está?...” Ele mentiu: “Com as Forças Armadas, meu coronel!”
O militar esclareceu: “Não é isso, Geraldo. Eu quero saber em que laboratório você trabalha. Ando louco por uma amostra-grátis de Benzetacil...”