Em Dubai, Lula segue o padrão hotel de alto luxo
Coluna foi publicada no domingo (03)
O atual tour internacional de Lula e Janja continua com exigências de hotéis exclusivos para ricaços, o que até rendeu o apelido de “casal esbanja”. Em Dubai, a suíte presidencial do Address Marina, hotel que hospeda o casal, é enorme: 280m. Para desfrutar dos mimos a que Lula tem direito, o pagador de impostos terá que desembolsar mais de nove salários-mínimos, R$ 12,2 mil por uma única noite, mas poderá desfrutar de bar privativo, passadeira, motorista, cozinha e muito mais.
Casais adoram
O hotel disponibiliza serviço de quarto 24 horas por dia e é do gosto de casais pela ótima localização, já que fica a 5 minutos a pé das praias do Golfo Árabe.
Pé e mão
Caso Janja resolva dar um trato nas unhas, serviços de pé e mão custam quase os rins. Variam entre R$ 332,50 e R$ 438,90.
Tapa na cútis
Lula, que fez plástica nos olhos, pode curtir o SPA de luxo que promete tratamento exclusivo para o rosto com óleos e produtos orgânicos.
Ao gosto do freguês
Três restaurantes garantem cervejas especiais, pratos árabes, asiáticos, europeus e culinária desde o Mediterrâneo até o Extremo Oriente.
Rachadones
A semana acabou mal para o deputado André Janones (Avante-MG). A Procuradoria-Geral da República finalmente pediu abertura de inquérito para investigar denúncia de rachadinha que ele confessou em áudio.
Ajudar o Amazonas pode ser bom para a Amazon
O governador do Amazonas, Wilson Lima, fez uma declaração mal posta, cobrando da megaempresa Amazon retribuição ao Estado do Amazonas pela utilização do seu nome. Isso não é tão estúpido como afirmam seus críticos.
Com valor de mercado estimado em US$1,5 trilhão (R$7,5 trilhões), a Amazon pode considerar bom para a reputação do seu negócio ajudar o Estado cuja capital tem apenas 30% da população atendida por saneamento, na tarefa de proteger as suas florestas.
O rio como inspiração
Visionário fundador da Amazon.com, Jeff Bezos certa vez revelou haver se inspirado no rio Amazonas para definir o nome da sua empresa.
Bom para ambos
O uso do nome Amazonas não obriga a megaempresa a pagar coisa alguma, mas uma eventual parceria poderia ser bom para as partes.
Ideia segue adiante
Wilson Lima representa o Amazonas na COP28 e disse que levará adiante a ideia, sem se importar com o tiroteio.
Elogio à liberdade
Projeto do deputado Mendonça Filho (União-PE) impede a punição à imprensa por declaração de entrevistados. É resposta à decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) que restabelece a autocensura dos tempos do autoritarismo.
Faltou ler Beccaria
A decisão do STF que prevê punição a veículo de imprensa pela fala de um entrevistado, deve ter feito Cesare Beccaria remexer no túmulo. Como advertiu autor de “Dos delitos e das penas”, bíblia do direito penal, a punição não pode ir para além de quem comete o suposto crime.
Gasta sem dó
Messias Donato (Republicanos-ES) diz ser desrespeito “até mesmo para quem fez o L” a gastança que chega a R$ 1 bilhão do governo Lula com viagens. “Falta investimentos em saúde, educação e segurança”, diz o deputado.
Academia da direita
Lotou o lançamento da academia brasileira de política conservadora, na última sexta-feira (01), no Rio Grande do Norte. O evento contou com a participação de Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho (PL).
Modelo aprovado
Consulta pública realizada pelo governo do Paraná mostra aprovação do modelo cívico-militar de ensino. A população escolheu e 82 dos 126 colégios do Estado devem adotar o modelo em 2024.
Sorriso amarelo
Não convenceu muita gente a foto de Dilma Rousseff, Lula e Marina Silva, juntos, na COP28. Dilma e Marina não se bicam desde o primeiro governo do petista. Azedou de vez quando se enfrentaram nas eleições.
Pensando bem...
...quem faz conta (no Senado), não faz sorrir.
Novo ouvidor
Um dos mais admirados conselheiros do Tribunal de Contas do Amazonas, Mário Mello, assumiu a Ouvidoria daquela corte, que já presidiu. No cargo, terá a missão de aproximar o tribunal do cidadão.
"Esse trabalho e essa conta, cabe ao governo” - Senador Carlos Portinho (PL-RJ) sobre a matemática de votos para aprovar Flávio Dino
Poder sem pudor
Dantas, o breve
O jornalista Raimundo de Souza Dantas era um discreto funcionário do Ministério da Fazenda, no Rio de Janeiro, e tinha algo que o diferenciava dos colegas: era amigo do presidente Jânio Quadros. Sonhava com a diplomacia. Jânio o nomeou embaixador em Gana (África), mas, três meses depois, renunciaria ao mandato, devolvendo Souza Dantas a sua salinha na antiga repartição. Do contínuo ao chefe, os cruéis colegas não paravam de ironizar: “Bom dia, embaixador!” Ou ainda: “Já bateu o ponto, embaixador?”