Dino negou reforço policial na véspera da chacina
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (06)
O ministro da Justiça, Flávio Dino, terá de conviver com sua inacreditável decisão, na véspera da chacina que vitimou os médicos na orla da Tijuca, de suspender o envio de 300 policiais da Força Nacional de Segurança para ajudar a proteger o Rio. Em post no X, ex-Twitter, ele “lamentou” o triplo assassinato e mencionou “solidariedade” etc. Mas não dedicou uma só linha de sua lacração para pedir desculpas às famílias e aos cariocas, tampouco a turistas assustados, que correram em fuga para o aeroporto.
Debandada no Rio
O congresso médico foi esvaziado pela decisão dos participantes de abandonarem o Rio, neste País dominado pelo crime. Que vergonha.
Chocante incapacidade
A incapacidade das autoridades é chocante. Ainda pela manhã, a Band registrou assalto a uma hóspede na porta do mesmo hotel dos médicos.
É preciso ter lado
No blábláblá das redes sociais, presidente, ministros e demais políticos não são capazes de mostrar de que lado estão, na guerra contra o crime.
Reino da hipocrisia
Foi o Psol, “solidário” às famílias, que obteve no STF a ordem lacradora para melhorar presídios que “hospedam” suas excelências os bandidos.
Potássio é nova matriz econômica na Amazônia
Após análise dos órgãos ambientais e dos gestores do Amazonas, a etnia indígena Mura também aprovou o Projeto Potássio Autazes, que prevê investimentos bilionários na instalação de uma mina do fertilizante no Estado.
A anuência dos povos originários era o principal argumento do Ministério Público para se opor ao projeto. Representante dos indígenas, José Cláudio Pereira comemorou o projeto, iniciado em 2019. Ele o considera mesmo “o avanço econômico de Autazes e do Estado”.
Longo processo
O projeto já tem licença dos governos, do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e lideranças que representam 12 mil indígenas.
Fundamental
Para o governador Wilson Lima, o potássio, essencial à produção agrícola como fertilizante, constitui a nova “matriz econômica do Estado”.
Crescer é preciso
A Potássio do Brasil investirá US$ 2,5 bilhões (R$ 13 bi) nos próximos 20 anos em Autazes e pode atender a 20% da demanda nacional.
Ministro pernas curtas
É um vexame a ignorância do ministro do Trabalho. Se Lula mentiu nos EUA, com a fake news do “fraldão” de motoboys, Luiz Marinho disse que o Brasil “é o mercado ‘nº 1’ do Uber no mundo”. Se não é ignorância, grave para um ministro, é outro que recorre à mentira como argumento.
Attenzione pickpocket
A Aneel, que costuma ignorar consumidor que banca seus ricos salários, estuda aumento na tarifa de luz em estados do Norte. O previsto é de 44,4% no Amapá; 22% no Acre; 20,6% no Piauí e 16,1% em Rondônia.
Governistas contra STF
Até governistas se mexeram para limitar decisões do Supremo Tribunal Federal ao que a Constituição prevê. Projeto do senador Flávio Arns (PR), do PSB de Alckmin e Dino, propõe mandato de 15 anos de no STF.
Banana à Justiça
Há 16 anos José Serra tenta receber indenização da esposa de Ciro Gomes por danos morais. A dívida já passa dos R$ 447 mil. A Justiça teve de bloquear a conta bancária, mas nem de longe tinha o valor devido.
Holofotes, por favor
Na esteira do gravíssimo crime que vitimou irmão de deputada do Psol, ontem, Jandira Feghali (PcdoB-RJ) foi se queixar a Alexandre de Moraes de suposta “ameaça de morte”. Não sem chamar a mídia.
Data marcada
O TSE marcou para terça (10) a condenação, ops, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro em três ações, por supostos crimes eleitorais em lives e uso do Alvorada e Planalto, onde trabalhava e morava.
Fake news climática
Mecias de Jesus (Rep-AM) chamou de “narrativa criminosa e falsa” atribuir a seca no Amazonas a desmatamento. “Se trata de um fenômeno climático, sazonal que tem sido registrado desde 1800”, disse o senador.
Sob investigação
O Tribunal de Contas da União vai apurar contrato de R$ 285 milhões do Ministério da Saúde com uma empresa de apenas um funcionário. Há ainda pedido de auditoria apresentado por Nikolas Ferreira (PL-MG).
Pensando bem...
...hostilizando aplicativos que garantem empregos e renda no País, Luiz Marinho já pode assumir o ministério do Atraso e Desemprego
"Se o Nordeste fosse a Argentina, choveria dinheiro” - Senador Ciro Nogueira (PP-PI) sobre o banho de dinheiro de Lula na eleição argentina
Poder sem pudor
Derrubado no tapume
Lula não apanha só da língua portuguesa. Judocas pediram “revanche” da assessoria presidencial depois da gafe em Brasília. Ao receber o brasileiro primeiro campeão mundial, João Derly, em seu primeiro mandato, o presidente ganhou um quimono (dogui) e a faixa preta (obi), a maior graduação no esporte. Lula desafiou: “Estou pronto para a luta, vamos para o tapume!” Ganhar a faixa sem luta e chamar tatame de tapume, teve toda pinta de “golpe”, ironizaram os judocas.