Brasileiros se dividem sobre militares no governo
Com o ambiente político acirrado, os brasileiros estão muito divididos quanto à presença de militares ocupando cargos no governo federal. Levantamento do Paraná Pesquisas em todo o País mostra que 48,5% discordam e 45,3% não veem problemas na presença de militares em funções civis. Quando indagados se a presença de brasileiros fardados piora ou melhora a imagem do governo, a divisão é ainda mais nítida.
Divisão acirrada
Para 31,1% dos brasileiros, a imagem do governo “piora” ao nomear militares, mas 31,3% acham que “não altera” e para 31,6% até “melhora”.
Não há hegemonia
Embora divididos, brasileiros na faixa etária dos 24 aos 59 anos aprovam militares no governo. Os mais jovens e os mais velhos são contrários.
Sul sem preconceito
A maioria dos brasileiros da Região Sul (54% a 40,6%) concordam com a participação de militares no governo. Nas demais regiões, discordam.
Dados técnicos
O Paraná Pesquisas entrevistou 2.020 eleitores em 188 municípios dos 26 Estados e do Distrito Federal, entre 29 de julho e 2 de agosto.
Poucos atletas em Tóquio expõem declínio de Cuba
A crise atingiu gravemente a ditadura de esquerda de Cuba, onde faltam comida, emprego, energia, vacinas e, claro, democracia e liberdade. As Olimpíadas no Japão são um luxo e a delegação de 70 competidores enviada aos Jogos Olímpicos de 2020 é a menor desde 1964. Em 2016, Cuba enviou quase o dobro (124) ao Rio. Além dos atletas que fugiram, cansados do salário de R$ 160 por mês, ou desertaram para uma vida melhor. Cuba quebrou e não pôde mandar mais atletas para o Japão.
Só propaganda
O velho ditador Fidel Castro usava as Olimpíadas para vender a ideia de que jovens socialistas eram vencedores, os melhores atletas do mundo.
Estratégia do bloco
A estratégia era de países da “cortina de ferro”, sobretudo as falecidas URSS e Alemanha Oriental, com atletas muito competitivos.
Declínio dramático
A ausência em Tóquio torna dramático o declínio de Cuba, sempre forte em jogos Pan-Americanos e Olimpíadas, apesar do estado falimentar.
Loteamento lunar
Foi de uma inutilidade constrangedora o depoimento de Amilton Gomes de Paula à CPI da Pandemia, ontem. Como tantos outros, deixou a impressão de mais um oportunista que tentou vender terrenos na Lua.
Espiões com crachá?
Sem provas, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) acusou o ministro da Defesa, Braga Netto (foto), de mandar militares espioná-lo. Seriam os primeiros a usar crachá ou se apresentarem como a serviço do ministro.
Aqui me tens de regresso
Articulador cujo talento serviu a governos opostos, como FHC e Lula, o ex-senador Romero Jucá adentrou ontem a Chapelaria do Senado com a maior pinta de quem não estava ali apenas para matar saudades.
Mais liberdade
Com o avanço da campanha de vacinação, pesquisa CNI/FSB revela que 53% dos brasileiros são favoráveis a relaxar medidas restritivas, como o lockdown. Entre os homens, o percentual vai a 60%. O uso de máscaras também deve ser flexibilizado, na opinião de 51% dos brasileiros.
Visitando as bases
O pretexto para recesso parlamentar é a necessidade de contato com as bases. Mas viraram férias mesmo. O deputado Túlio Gadêlha (PDT), eleito em Pernambuco, “visitou as bases” no Jalapão, em Tocantins.
Aviso prévio
Especialista em Direito empresarial, Fernando Kede (foto) sugere a empresas que deixem grávidas, mesmo imunizadas, em home office. Para ele, “não há nenhuma ressalva” na lei e atos contrários devem ter consequências.
Vencendo a guerra
O Brasil já tem mais da metade da população vacinada e se aproxima de 150 milhões de doses aplicadas. Com isso, registra-se a menor média de casos desde 27 de novembro e de mortes desde 14 de janeiro.
Motivo alternativo
Mestre em Direito Penal, a jurista Jacqueline Valles lembra que, como investigado, Bolsonaro não é obrigado a depor ao TSE. Mas ela levanta uma hipótese até agora ignorada: caso seja condenado, ficará inelegível.
Pensando bem...
...se os precatórios podem ser parcelados em 10 anos, o mesmo deveria ser permitido no pagamento de impostos.
Poder sem pudor
Sem medidas
Eleito deputado federal com grande votação, o estilista e apresentador de TV Clodovil Hernandes (PTC-SP) estreou em grande estilo, ao exigir silêncio durante seu primeiro discurso, calando 368 parlamentares presentes no plenário. E ainda deu um pito em Paulo Maluf (PP-SP), que insistia em conversas paralelas. Em seguida, uma repórter quis saber como ele votaria medidas provisórias polêmicas, pendentes de análise na Câmara.
Clodovil fez graça: “Que medida o quê, minha filha... Eu não estou aqui para fazer roupa!”