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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Bolsonaro não tem saída senão demitir Weintraub

| 17/06/2020, 09:21 09:21 h | Atualizado em 17/06/2020, 09:24

A demissão do ministro Abraham Weintraub não deixará o presidente Jair Bolsonaro feliz, porque ele gosta do jeitão beligerante do ministro da Educação, mas ele sabe que precisa se livrar do auxiliar que contribuiu para azedar de vez as relações do governo com o Supremo Tribunal Federal, ao chamar seus ministros de “vagabundos”.

O STF está indócil: para os ministros, ao manter Weintraub, Bolsonaro avaliza seus insultos.

Ponto de partida
O recado não dito e nem escrito é o seguinte: para dar uma chance ao entendimento com o Planalto, só mesmo após a demissão de Weintraub.

Derrota prevista
O ministro, que perderá mais uma hoje no STF, está na mira dos ministros e será usado ad nauseam para admoestar o Presidente.

Agora só faz mal
Entre ministros com gabinete no Planalto é consensual a necessidade da demissão. “Weintraub virou tóxico para o governo”, disse um deles.

Questão de (pouco) tempo
Bolsonaro busca uma solução para não deixar o ministro da Educação “debaixo de chuvas e trovoadas”, enquanto procura um bom substituto.

Reitores querem prorrogação ou
eleição biônica
Agora faz sentido o escarcéu contra a medida provisória que autorizava a nomeação de reitores temporários enquanto durasse a pandemia. Os 12 reitores em fim de mandato se dividem entre os que malandramente defendem a prorrogação de sua permanência no cargo e aqueles, como a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, que baixou a própria “medida provisória” definindo que a lista tríplice de candidatos a reitor será escolhida pelo aparelhadíssimo conselho universitários.

Retrocesso na UnB
Na UnB, de longa tradição democrática, desta vez estarão proibidas consultas, nem campanha ou debates, mesmo pela internet. Um vexame.

Sem discussão
A reitora Márcia decretou que as chapas serão registradas somente no dia da reunião (controlada, claro) do conselho universitário.

Mandato biônico
A lista tríplice dos “reitoráveis” não é para mandato temporário, enquanto durar a pandemia. O mandato biônico vai de 2020 até 2022.

Oposição no STF
As palavras de ministros do STF contra o governo Bolsonaro ficariam bem na boca de qualquer político de oposição, não em magistrados prestes a julgar processos que envolvem o alvo da fúria togada.

Chute por fora
Os atletas do noticiário político, que chutam na nomeação de Abraham Weintraub para uma embaixada, nem sequer sabem que a indicação do antipatizado ministro da Educação teria chance zero no Senado.

Fazer a coisa certa
Enquanto a Prefeitura do Recife se vê envolvida em denúncias de corrupção e PF na porta, a vizinha Jaboatão, segunda maior cidade de Pernambuco, ganhou de novo o prêmio de gestão pública da ONU.

Brasil manda bem
Em entrevista ao jornal espanhol El País, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, elogiou os “passos significativos” do Brasil em resposta à pandemia, “mais do que muitos outros países”. Disse que as medidas fiscais e do Banco Central “são muito fortes e adequadas.”

O preferido
Qualquer dos dez deputados e senador alvos de operação policial a mando do ministro Alexandre de Moraes representa mais votos que o partido Rede, o preferido dos ministros do STF.

Igor na lista tríplice
Após concorrida disputa, o advogado Igor Matos, um dos mais admirados da sua geração, foi escolhido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal para a lista tríplice à vaga de jurista no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF).

Posse prestigiada
Promete ser bastante prestigiada a posse, hoje, em Brasília, do ministro das Comunicações, Fabio Faria. (Quase) Todo o setor confirmou presença, à exceção de emissoras em guerra aberta contra o governo.

OAB na história
O desembargador do Tribunal de Justiça do Amapá, Manoel de Jesus Ferreira Brito, de 63 anos, acusado de corrupção passiva, foi presidente da OAB-AP, presidida atualmente pelo filho, Auriney Uchôa de Brito.

Pergunta no partido
O PT agora aprova operação da PF nas dependências do Congresso?

Poder sem pudor

Dever cumprido

Em 25 de fevereiro de 1961, o presidente Jânio Quadros visitava Mato Grosso, sua terra. Chamou o chefe local do DNER e mandou construir uma estrada até Guaporé.

Anotou a data num papel e ordenou: “O senhor tem seis meses para construí-la. No dia exato, daqui a seis meses, espero um telegrama comunicando-me o cumprimento do dever”.

O dedicado funcionário fez das tripas coração, trabalhando noite e dia, até que, na data aprazada, foi aos Correios e despachou o telegrama: “Cheguei hoje às margens do rio Guaporé. Eu cumpri o meu dever. Ass. José Azevedo, chefe do DNER Mato Grosso.” Em casa, ligou o rádio e ouviu a notícia: Jânio acabara de renunciar.

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos

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