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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Para que tanto talher?

Coluna foi publicada nesta quinta-feira (19)

Claudia Matarazzo | 19/10/2023, 10:06 10:06 h | Atualizado em 19/10/2023, 10:08

Imagem ilustrativa da imagem Para que tanto talher?
Forma como os talheres são colocados à mesa pode indicar o grau de conhecimento de quem está usando |  Foto: © Divulgação/Canva

Um dos temas e maiores dúvidas no que se refere à mesa e refeições é o uso correto dos talheres. Sim, pois a forma como os talheres são colocados à mesa pode indicar não apenas o progresso de uma refeição, mas também o grau de conhecimento, traquejo e desenvoltura (social e profissional) de quem está usando.

No início, as pessoas usavam os dedos e objetos como pedras afiadas para cortar alimentos e há registros dos romanos antigos como os primeiros a popularizar o uso de um garfo rudimentar, na forma de espetos para servir alimentos.

A adoção de garfos com três ou quatro hastes demorou a acontecer na Europa Ocidental, e eles só se tornaram comuns por volta do século XVII.

Diferentes tipos de talheres: De maneira geral, temos talheres de mesa (com os quais comemos), de servir, de trinchar e de cozinhar (como facas descascadoras).

Mas, mesmo os de mesa, que conhecemos apenas na versão de salgado, de sobremesa e de peixe – e que são maiores, menores e em formato específico respectivamente, têm formas variadas de uso que valem a pena ser aprendidas até para facilitar a compreensão.

Um exemplo são as colheres (o mais antigo e o primeiro a ser usado): existem colheres de sopa, de chá.

Talheres de servir – São maiores do que os usados para comer, pois usamos para servir porções maiores do que o que levamos à boca. Existe a faca de trinchar maior e mais afiada e o garfo que a acompanha. A concha, mais profunda usada para servir sopas e caldos, garfinhos ou espetos para aperitivos, espátulas pequenas para manteiga e geleias, hashis (palitos) usados principalmente na culinária asiática.

Pra que tanto talher? – Em um mundo com criados que colocavam e tiravam pratos e talheres em refeições que duravam horas, fazia sentido deixar 9 ou mais talheres em cada lugar, e o comensal ia usando conforme chegava o prato com a comida. Era assim que funcionava. Hoje, no dia a dia, mantemos apenas os essenciais: mesa, sobremesa e peixe.

Precisa talher de peixe? – Para peixe com espinha, sim: a faca com seu formato pontudo facilita a escolha da espinha. Mas, se for um prato único de peixe, você pode usar o talher normal. Ou apenas o de peixe.

Reforço que usamos ambos quando além de peixe é servido outro prato – para não misturar sabores. Sai o prato sujo com o talher de peixe e entra prato limpo para usar o outro talher e degustar o segundo prato (ou vice-versa).

Pode misturar faqueiros? – Sim. Desde que o material e o design conversem. Aço liso com aço e madeira, por exemplo. Prata lisa com prata trabalhada. Prata com dourado – ambos lisos, e assim vai.

Cultura e Etiqueta: as regras mudam e se ajustam em diferentes culturas e conforme os alimentos, por isso não enlouqueça com bobagens. Por exemplo: muito se polemiza sobre cortar com a faca na direita. Ora, para destros é mais fácil. Para canhotos, segure como preferir.

E não precisa trocar de mão para levar o garfo a boca se cortar com a direita: basta manusear os talheres com delicadeza.

O resto é detalhe, mas delicadeza é sempre bem recebida e notada.

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