Pets vão sofrer com o fim da quarentena
Por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), crianças e jovens ficaram sem aulas e muitos empregados passaram a trabalhar no sistema home office, o que está fazendo a alegria dos animais de estimação. Porém, com a flexibilização da quarentena em várias cidades do Estado, muita gente está voltando ao trabalho nas empresas.
Com isso, os animais domésticos, sobretudo cães e gatos, podem desenvolver problemas emocionais e de comportamento, conforme explica Ricardo Ueda, fundador da Educa Pet, empresa especializada em adestramento.
“Durante a quarentena grande parte dos tutores dedicou mais tempo aos pets. Mas, agora, com mais gente voltando ao trabalho, existe chance dos animais, principalmente os cães que são mais dependentes, desenvolverem a síndrome de separação, um momento de estresse agudo que surge quando o animal tem que ficar sozinho”, diz o especialista.
O neurofilósofo Fabiano de Abreu compartilha a opinião.
“Esteja certo que os seus pets estão adorando estar junto com todos os membros da família de uma só vez. Por isso, a ansiedade da separação é uma condição de pânico que pode despertar em cães e gatos comportamentos destrutivos, como arranhar portas e janelas, latir ou uivar constantemente, urinar e defecar pela casa e, em alguns casos, pode despertar uma ação compulsiva de se machucarem sozinhos.”
Pensando nos donos e nos pets, Ricardo Ueda dá dicas para ajudar os tutores a preparar os animais para essa nova fase.
A primeira recomendação, segundo ele, é começar a isolar o pet em alguns momentos durante o dia. “Inicie com 30 minutos duas a três vezes ao dia, durante dois dias seguidos. No terceiro dia, deixe-o sozinho por uma hora e, no quarto, por duas horas. Aproveite aqueles momentos que você realmente precisa sair de casa”, orienta.
O segundo passo é diminuir a interatividade e as brincadeiras diárias com o animal. “Aumente os isolamentos gradativamente até o dia que a rotina voltar ao normal, assim seu animalzinho vai se acostumando novamente com o afastamento sem sofrer um choque”, tranquiliza o educador.
Se, mesmo assim, seu animal apresentar mudanças significativas no comportamento, a recomendação é buscar ajuda profissional.
Adote
Bobby
“Sou uma rapaz que adora companhia, especialmente de outros animais e de crianças. Sou de porte médio (18 kg), castrado, vacinado e vermigugado. Contato: 99916-8959 (Liliane)”.
Bia
“Sou uma bebezinha muito boazinha, linda e meiga. Estou em busca de uma família amorosa e responsável para cuidar de mim. Quer me adotar? Fala com tia Luc (99711-4069).”
Belinha
“Estou procurando uma família que me dê muito carinho. Sou brincalhona e gosto de conviver com outros pets e crianças. Vacinada, vermifugada e castrada. Ligue 99737-6067 (Marta).