Projetos de Inovação de empresas capixabas são selecionados para Tecnova III
Mais de 50 projetos foram selecionados para o Programa de Apoio à Inovação Tecnológica
Escute essa reportagem

Duzentos e trinta e oito projetos de inovação de empresas capixabas foram inscritos na 3ª edição do Tecnova – Programa de Apoio à Inovação Tecnológica. O edital foi aberto pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Governo Federal, e alcançou recorde de inscrições. O resultado final da seletiva foi divulgado nesta segunda-feira (21) pela Fapes e selecionou 51 projetos.
Paralelo ao resultado do programa, a Fundação também divulgou o resultado final do chamamento nº 11/2025 que cadastrou seis empresas especializadas em internacionalização de startups para fornecer o serviço às empresas selecionadas no Tecnova III. O serviço de internacionalização e aceleração é uma novidade da 3ª edição do programa.
O Tecnova é voltado para projetos de inovação em fase de tração ou escala e oferece apoio financeiro por meio de recursos não reembolsáveis. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento de produtos, serviços, processos ou bens inovadores que envolvam risco tecnológico e estejam alinhados a oportunidades de mercado e a setores estratégicos para as políticas públicas estaduais e federais.
Cada proposta selecionada vai receber até R$ 495 mil para desenvolver seus projetos. Além do serviço de aceleração e/ou internacionalização. O Tecnova III investe o total de R$ 24,2 milhões. O recurso é do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia – Funcitec/MCI – Mobilização Capixaba pela Inovação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Empresas que já passaram pelo Tecnova
A startup capixaba Dersalis é uma empresa de biotecnologia que interpreta dados vitais em tempo real para identificação precoce de risco à vida em operações industriais críticas. A empresa participou do Tecnova II em 2022 e recebeu o valor de aproximadamente R$ 300 mil para desenvolver o dispositivo chamado pulseira inteligente, entre outros.
Com a criação, a startup utiliza dados coletados para identificar, por exemplo, sinais de sono antes da manifestação física deles garantindo uma condução segura. Em operações de mineração o dispositivo identifica sinais de estresse térmico, entre outros. A empresa possui clientes como as Companhias Vale, Suzano, Shell, Raízen, entre outros.
“Dependemos de muito investimento em P&D [Pesquisa & Desenvolvimento] para aprimorar nossa solução e o Tecnova é a peça chave para esse avanço científico. Conseguimos executar estudos que foram de extrema importância não só para Dersalis, mas para toda comunidade científica”, destacou o diretor executivo e cofundador da startup, Pedro Guizardi.
MATÉRIAS RELACIONADAS:




Comentários