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Ciência e Tecnologia

Enorme explosão de estrela é esperada para este ano e poderá ser vista da Terra

T Coronae Borealis ou T CrB, como é chamado, explodiu pela última vez em 1946


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Um sistema estelar, localizado a 3 mil anos-luz de distância da Terra, vai se tornar visível a olho nu, em breve, segundo divulgação feita pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa). T Coronae Borealis ou T CrB, como é chamado, explodiu pela última vez em 1946 e os astrônomos acreditam que o fenômeno irá se repetir entre fevereiro e setembro deste ano.

Esta poderia ser uma oportunidade única de observação, já que a explosão só ocorre, em média, a cada 80 anos. "O sistema estelar, normalmente de magnitude +10, que é muito escuro para ser visto a olho nu, saltará para magnitude +2 durante o evento. Este terá brilho semelhante ao da Estrela do Norte, Polaris", afirmou a agência aeroespacial.

Imagem ilustrativa da imagem Enorme explosão de estrela é esperada para este ano e poderá ser vista da Terra
Uma estrela gigante vermelha e uma anã branca orbitam uma à outra nesta imagem reproduzida de uma animação. Quando a gigante vermelha se move atrás da anã branca, uma nova explosão na anã branca se acende, enchendo a tela com luz branca |  Foto: Divulgação/Nasa

Esta nova recorrente é apenas uma das cinco em nossa galáxia. Isto acontece porque T CrB é um sistema binário com uma anã branca e uma gigante vermelha.

"As estrelas estão suficientemente próximas para que, à medida que a gigante vermelha se torna instável devido ao aumento da temperatura e pressão e começa a ejetar as suas camadas exteriores, a anã branca recolhe essa matéria na sua superfície", explica a Nasa.

"A atmosfera rasa e densa da anã branca eventualmente aquece o suficiente para causar reação termonuclear descontrolada - que produz a nova explosão que pode ser vista da Terra", acrescenta a agência americana.

Quando seu brilho atingir o pico, ele deverá ser visto da Terra por vários dias e pouco mais de uma semana com binóculos antes de escurecer novamente, possivelmente por mais 80 anos, segundo estimativas da Nasa.

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