X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Ciência e Tecnologia

Armadilha de entrar na água após beber


Imagem ilustrativa da imagem Armadilha de entrar na água após beber
Cerveja: fabricantes utilizam expressões genéricas, como cereais não maltados, para esconder uso de milho |  Foto: Thiago Coutinho / AT - 26/08/16

Um dia de verão, um copo de cerveja ou drinque refrescante para acompanhar, um mergulho na água do mar ou do rio. Pode não parecer, mas há um erro aí.

Quem diz são duas organizações da área da saúde, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) e a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), que estão lançando uma campanha para alertar sobre o papel do álcool nos afogamentos – que matam mais de uma dezena de pessoas por dia no Brasil.

Na verdade, os afogamentos, para os quais o álcool é considerado um importante fator de risco, são um tema que preocupa em todo o mundo. De acordo com a estimativa mais recente e consolidada da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2014, cerca de 370 mil pessoas morrem afogadas no planeta anualmente.

Em números absolutos, o Brasil aparece neste relatório da OMS como o terceiro país com mais mortes por afogamentos (6.487, com ano base em 2011), atrás de Rússia (11.981, em 2010) e Japão (8.999, em 2011).

Quando considerado o valor proporcional ao tamanho da população, que no Brasil foi de 3,3 mortes por 100 mil habitantes, o País se afasta das primeiras colocações e da média mundial (5,2). Mas, ainda assim, fica acima do panorama de países ricos (2,3 por 100 mil habitantes) e das Américas (3 por 100 mil habitantes).

Quem trabalha com o tema diz que esses números provavelmente são subestimados, pois há muitas mortes por afogamentos que não são registradas como tal – tanto no Brasil quanto no mundo. E há outro desafio para os pesquisadores: quantificar o papel do álcool nesses incidentes.

Guarda-vidas em alerta com bebidas

Enquanto as pesquisas sobre o papel do álcool nos afogamentos se aprimoram, quem trabalha na linha de frente vê nesta associação uma velha conhecida.

“A gente sabe que o álcool tem relação direta com afogamento. Estudos têm mostrado que ele pode variar como fator determinante em 15 a 60% dos óbitos”, diz David Szpilman, diretor médico da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático.

“O consumo de álcool na areia é um sinal que já deixa os guarda-vidas em alerta. Tem um comportamento clássico, da pessoa que vai à praia para beber. Em algum momento ela vai querer entrar na água e não consegue ver que está sob risco”.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: