X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Ciência e Tecnologia

App para inutilizar celular vai desincentivar crimes, diz secretário

Projeto Celular Seguro foi visa frear a onda de assaltos e furtos a smartphones, crescente desde a implementação do Pix


Imagem ilustrativa da imagem App para inutilizar celular vai desincentivar crimes, diz secretário
O secretário-executivo da pasta da Justiça, Ricardo Cappelli |  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério da Justiça lançou nesta terça-feira (19) o projeto Celular Seguro. A promessa do governo é que, pela internet, a pessoa que tenha tido o celular roubado, furtado ou extraviado consiga inutilizar o smartphone.

O secretário-executivo da pasta da Justiça, Ricardo Cappelli, disse que os dois objetivos do projeto são acelerar o processo de desativação do celular furtado e reduzir a atratividade desse tipo de crime.

"É um botão de emergência, para que a pessoa rapidamente aperte e que possa reorganizar a sua vida com mais calma e sem ter a preocupação de ter de fazer 300 ligações para bloquear uma série de canais que a exponham a golpes", afirmou.

Segundo Cappelli, o Brasil registra cerca de 1 milhão de roubos e furtos de celular por ano. Tudo indica, de acordo com o secretário, que o número real do crime seja "muito maior" diante da subnotificação de casos.

"A gente acredita que vai reduzir muito o que estimula o delito, que é a receptação, pessoas que compram aparelhos sem ter a certeza da origem do aparelho", completou.

Número 2 da Justiça, Cappelli é um dos cotados para comandar a pasta com a ida de Flávio Dino para o STF (Supremo Tribunal Federal) e tem o nome defendido pelo PSB.

A avaliação entre aliados do presidente Lula (PT) ouvidos pela reportagem, porém, é que o secretário corre por fora e não está entre os principais nomes na disputa.

O projeto Celular Seguro foi desenvolvido pelo Ministério da Justiça para frear a onda de assaltos e furtos a smartphones, crescente desde a implementação do Pix. Criminosos abusam da possibilidade de fazer transferências em tempo real para esvaziar a conta das vítimas.

O programa consiste na possibilidade de o dono do celular ou uma pessoa de confiança poder acionar uma ferramenta que realize o bloqueio da linha telefônica e de aplicativos de bancos e compras quando o titular da linha tiver o celular roubado, furtado ou extraviado.

O site do "Celular Seguro" entrou no ar nesta terça-feira (19) e o aplicativo de mesmo nome estará disponível para Android e iOS a partir de quarta-feira (20).

O sistema será vinculado à conta gov.br. Cada usuário cadastrado poderá indicar pessoas de confiança, que conseguirão realizar o bloqueio das contas vinculadas ao celular por meio da internet.

O secretário Ricardo Cappelli afirmou que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) já possui a capacidade de desativar celulares roubados e furtados em até 24 horas após a notificação. O problema seria a demora para a agência receber os registros.

"A gente viu ali um claro problema de processo de gestão, de engenheira de processos. E a gente começou a trabalhar no sentido de por que não ligar o cidadão direto à Anatel? Ele pula a central automatizada [da Anatel], pula o boletim de ocorrência -não o invalida nem descarta, para que as polícias possam seguir na apuração do delito-, mas se liga direto à Anatel", concluiu.

Para desenvolver a tecnologia, a pasta da Justiça firmou parceria com Anatel, Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e ABR Telecom, que fica encarregada de receber as comunicações enviadas pelo usuário para bloqueio do terminal telefônico em até um dia útil após a comunicação.

O acesso à plataforma Celular Seguro será feito a partir do sistema gov.br, com CPF e senha.

Depois de aceitar termos de uso, o primeiro passo será adicionar as pessoas de confiança. Para isso, o dono do celular precisará de nome completo, CPF, telefone e email do contato.

A pessoa de confiança receberá uma notificação e passará a visualizar o celular cadastrado no próprio aplicativo. É pelo ícone do smartphone registrado que essa pessoa terá acesso ao botão de emergência.

O próprio dono do celular também poderá bloqueá-lo pela internet, a partir do sistema gov.br.

Para registrar a ocorrência, é necessário escolher o smartphone a ser bloqueado: o próprio ou um dos aparelhos de confiança. Depois, no pop up que surgirá na tela, a pessoa deve clicar na opção "Alerta", indicada por um triângulo amarelo.

Por fim, será preciso informar se foi perda, roubo ou furto, a data e o local da ocorrência. Após o registro, o aplicativo entrega um número de protocolo, que deve ser anotado para uso em atendimentos posteriores junto ao Ministério da Justiça, Anatel, operadoras ou bancos.

Segundo o Ministério da Justiça, já aderiram ao programa a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander, Itaú, Banco Inter, Sicoob, XP Investimentos, Banco Safra, Banco Pan, BTG Pactual e Sicredi.

Ainda aderiram empresas de telefonia (Anatel, ABR, Conexis Brasil Digital, Claro, Vivo, Tim, Algar e Ligga) e plataformas digitais (Google, 99 Taxi, iFood, Zetta, Uber e Abinee -Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica).

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: