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Cidades

Vovós do vôlei superam seus limites nas areias

Time formado por mulheres com mais de 60 anos já participou de três campeonatos nacionais e um sul-americano


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Imagem ilustrativa da imagem Vovós do vôlei superam seus limites nas areias
Maria das Graças de Moraes, Beth Mallet, Dilza Fiorotti dos Santos, Ormandina Tristão e Ângela da Silva: esporte e amizade |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Não há idade limite para a prática do esporte, e as senhoras participantes do projeto Viva Vôlei são um exemplo disso. Feras na atividade, elas se mostram como um verdadeiro modelo a ser seguido por quem quer envelhecer com saúde e se divertindo.

A ação, que teve início há cinco anos, reúne mulheres para a prática de vôlei na Praia de Camburi e na quadra do Ginásio Jones dos Santos Neves (DED). Inicialmente, privilegiava a participação de senhoras acima de 60 anos, porém, hoje há equipes competindo a partir de 45 anos até os 80. No total, são 38 atletas ativas.

Ao longo dos anos, a equipe de competição, que é de quadra, já participou de três campeonatos nacionais e um sul-americano, onde ficou em quarto lugar.

Quem criou o Viva Vôlei foi Katia Siquara Nascimento, de 60 anos. Ela, que é técnica da equipe, foi atleta de vôlei pela seleção capixaba e continua jogando no master em Saquarema e na Rota Sudeste.

“Tive a ideia de começar o projeto porque me aposentei e vi nesta modalidade uma forma de me doar como voluntária e fazer o bem não importa a quem”, comentou.

Katia afirmou que todas as participantes adoram jogar. Maria das Graças de Moraes, 72, Ormandina Tristão, 77, Dilza Fiorotti dos Santos, 66, Beth Mallet, 65, e Ângela da Silva, 60, são algumas das senhoras que fazem parte da turma.

“Decidi participar pois queria fazer uma atividade física em função de minha idade e por que gosto muito desse tipo de esporte coletivo. Minha mãe já foi jogadora de vôlei, inclusive”, disse Beth.

Para ela, que está na ação há cerca de cinco anos, só há benefícios: antes, sentia dores nas articulações do joelho e estava bastante acima do peso, e isso mudou com o esporte. “As taxas dos meus últimos exames estão todas controladas. Acredito que isso tem relação com o vôlei”.

Já Ormandina joga vôlei há duas décadas e está no projeto há três anos. Para ela, um dos maiores benefícios é a amizade.

“É uma turma bastante animada, alegre, feliz. É uma felicidade total, somos muito felizes. Não temos depressão, não nos sentimos sozinhas, não há solidão. E é uma amizade muito boa”.

FIQUE POR DENTRO

Atividade deve ser personalizada

Exercícios físicos

> Benefícios

- De acordo com Alessandra Tieppo, secretária-geral da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) nacional, a atividade física ajuda o condicionamento físico, é boa para o coração, para os músculos, para o equilíbrio, saúde dos ossos, ajuda na saúde mental e contribui para o convívio social.

- Ela informou que não há impedimentos para a realização de atividades físicas na terceira idade. O que deve acontecer é uma atividade adequada à funcionalidade do paciente e à sua preferência. Ou seja, deve ser personalizada para cada pessoa idosa.

- Se a pessoa tiver algum problema de limitação com algum exercício que possa causar risco, é importante evitar ou fazer as adaptações necessárias. O acompanhamento médico é importante para esses direcionamentos.

> Sugestões

- O geriatra Roni Chaim Mukamal afirmou que é importante o idoso escolher um exercício físico que goste.

- Para ele, algumas opções positivas de serem colocadas em prática na terceira idade são a musculação, que trabalha com a manutenção da massa muscular, e também a corrida e a caminhada. Estas ajudam na prevenção de problemas cardíacos e controle do peso, por exemplo.

> Vôlei

- Roni afirmou que o vôlei é um esporte excelente para a terceira idade, sendo bastante completo.

- O vôlei, que é uma atividade aeróbica, exercita pernas e braços.

- Também há o trabalho da coordenação e aspectos cognitivos, como o posicionamento, espaço, tempo, reação e reflexo.

- Outro ponto positivo é a socialização proporcionada, por ser um esporte coletivo. Com isso, os praticantes podem fazer laços de amizades que são considerados como um fator protetor para uma série de condições negativas do envelhecimento.

Fonte: Profissionais consultados.

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