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Cidades

VÍDEO | Rio transborda e deixa moradores do interior de Guarapari ilhados

A chuva também destruiu uma ponte e alunos estão sem aula, porque não tiveram como chegar na escola


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Os moradores da comunidade de Jacarandá, no interior de Guarapari, estão ilhados. É que devido às fortes chuvas que caíram durante a madrugada desta terça-feira (29), o rio que corta a comunidade transbordou, e parte dos moradores não tem como sair de casa. 

 

Rio transbordou em Guarapari Reprodução / Redes Sociais
  

O professor Luciano Coutinho, de 43 anos, que foi ajudar a irmã na manhã de hoje no local, ficou assustado com o que viu. Um dos moradores, que é deficiente visual, sozinho em casa, não podia sair por causa da enchente que se formou ao redor da casa dele.  

 

null Luciana Coutinho
  

“O pior de tudo é que ele está recém operado, conseguiu fazer um transplante de córnea, e a casa dele é uma das que ficou sem acesso a estrada, porque o rio subiu, e ele ficou ilhado. Mas com todo o esforço da comunidade, conseguimos retirar ele de casa, e levar para a casa do pai”, conta Luciano.  

O rio que corta a comunidade é o Rio jacarandá, que desemboca no rio Jucu. A comunidade Jacarandá, fica entre as comunidades de Baía Nova e Vargem Fria, divisa com o município de Viana.  

 

null Luciana Coutinho
 

Nos vídeos gravados pela irmã de Luciano, mostra o pasto completamente inundado pela água da chuva, e até mesmo as casas de vizinhos com água pela canela. Um morador passou grande parte da manhã retirando água de dentro de casa com um balde, e na parte da tarde está tentando fazer um levantamento de tudo que estragou por conta da água.  

O professor acredita que tenha cerca de 300 moradores na comunidade, e que precisam de ajuda para melhorias no local.  

“Hoje foi a chuva que terminou de destruir a ponte que tínhamos na comunidade, mas há três anos estamos avisando a prefeitura sobre a situação da ponte que já estava caindo. A prefeitura nos mandou postes, dizendo que era para a comunidade usar os postes para fazer a ponte, mas como iríamos manusear postes tão pesados assim?”, questiona Luciano.  

Sem a ponte, os alunos também estão sem aula, porque não tiveram como chegar na escola. Procuramos a prefeitura para saber se a Defesa Civil foi até o local, e o que a prefeitura deve fazer para resolver a situação dos moradores. Assim que recebermos respostas, atualizaremos a matéria.

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