VÍDEO | Estudante cria robô "amigo" de animais
Gustavo Louzada, aluno de Eletrotécnica, construiu equipamento controlado pelo celular que leva rato para passear e distrai cão
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A tecnologia está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas, e das formas mais criativas possíveis. Gustavo Louzada, aluno de Eletrotécnica da Grau Técnico unidade de Vila Velha, provou isso ao criar um robô com o objetivo de entreter seus animais de estimação, o cachorro Theo e o rato Wesley, da espécie twister.
O robô, feito de bambu e papelão e batizado de “Senhor Marmita”, é controlado pelo bluetooth do celular e consegue mover os braços para frente e para trás, andar para todas as direções e carregar objetos leves.
Sobre a criação da tecnologia, Gustavo explicou que a ideia de desenvolver um robô teve impulso quando ele adotou o rato de estimação. “Eu queria levar o Wesley para passear de algum modo”, falou o estudante de 22 anos.
Inicialmente, ele criou um robô pequeno com estrutura base de controle remoto padrão. Depois, a ideia evoluiu e ele fez o robô maior, que chama também a atenção do cachorro. Os animais se divertem com a criação. “Wesley curte o passeio e o Theo late e tenta brincar”, comentou.
Sobre o processo de desenvolvimento do segundo robô, o estudante afirmou ter sido bastante trabalhoso.
“Quando comecei a construir, deu errado. Foram muitas tentativas e erros. Acabei queimando várias placas e errando demais até acertar, com muita insistência. Pedi orientações ao professor e trabalhei até dar certo. Foi bem trabalhoso. Às vezes não conseguia achar o material certo, e também não tinha tempo para programar”, contou.
O professor de Eletrotécnica de Gustavo, Wandersom Pimentel, deu suporte ao aluno ao longo do projeto e acredita que a jornada de criação foi bastante positiva.
“Foi bem interessante, prazeroso, criativo, educativo e didático, pois o aluno usou sucatas de vários equipamentos eletrônicos para o desenvolvimento do robô. Foi uma ideia que amadureceu no decorrer do curso de Eletrotécnica”, comentou.
Gustavo afirmou que está orgulhoso do projeto. “Vejo que meu esforço valeu a pena. Ficar acordado até tarde da noite e a programação dar certo é tudo de bom”, ressaltou. Ele, que já construiu pequenos drones, ventiladores de mão, caixas de som e outros aparelhos tecnológicos, disse que quer aperfeiçoar o robô.
“Todos os finais de semana tento aprimorar mais. Agora planejo conectá-lo a outro celular e quero que ele fale algo programado. Quero trabalhar com inteligência artificial”, explicou Gustavo.
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