X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Tráfego de caminhões em Vila Velha revolta moradores na Prainha


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Tráfego de caminhões em Vila Velha revolta moradores na Prainha
Moradores reclamam do tráfego de caminhões no Sítio Histórico da Prainha |  Foto: Beto Morais/AT

A região da Prainha, em Vila Velha, é conhecida pelo seu patrimônio histórico, principalmente por abrigar o Convento da Penha e a igreja do Rosário, além de outras construções antigas.

No entanto, moradores não estão nada satisfeitos com o fato de caminhões e veículos pesados trafegarem por lá, o que pode prejudicar as estruturas dessas construções históricas.

Imagem ilustrativa da imagem Tráfego de caminhões em Vila Velha revolta moradores na Prainha
Gether Lima reclama do tráfego de caminhões no local |  Foto: Beto Morais/AT

Morador da Prainha desde que nasceu, Gether Lima, de 72 anos, fica revoltado com o descaso de caminhoneiros com o local. Para ele, a indignação é em função do peso dos caminhões, que causam vibrações nas estruturas históricas.

“Aqui é um sítio histórico e precisa ser respeitado. Isso está na lei, mas não está sendo tratado como tal. Sempre passam caminhões aqui, os caminhoneiros não respeitam, ninguém respeita”, reclama Gether, que ainda faz um apelo para manter a história da Prainha. “Queremos continuar contando essa história da nossa cultura antes que acabe”, completou.

O artista plástico Celso Adolfo, 59 anos, também reclama da circulação de caminhões no sítio histórico da Prainha, e ressalta que as estruturas das construções antigas não aguentam o tráfego desses veículos.

“Em sítio histórico não circulam caminhões. As ruas antigas não foram feitas para um tráfego intenso e pesado. É notória a vibração das casas como também dos aparelhos culturais que temos na Prainha, que tremem com a passagem de caminhões pesados, principalmente a igreja do Rosário”, destacou Celso.

A reclamação do tráfego de caminhões no local foi maior após uma carreata que aconteceu no local, no último domingo, o que desagradou ainda mais Gether, Celso e outros moradores.

Segundo eles, a carreata ofereceu um risco maior ao local devido à quantidade de caminhões ao mesmo tempo na região.

Além disso, com a expectativa da construção do aquaviário, que terá um ponto de embarque na Prainha, a preocupação dos moradores e comerciantes é com a possibilidade da circulação de ônibus na região, tendo em vista que o sistema Transcol vai atuar em parceria com o aquaviário.

Outro lado 

A Prefeitura de Vila Velha informou que, segundo o Decreto nº 161, que protege o Sítio Histórico da Prainha, além de outros bairros, é proibida a circulação de veículos pesados nestes locais.

Nos dias úteis, das 11 às 19h, e aos sábados, das 8 às 19h, é proibida a circulação de veículos com mais de 10 toneladas, mesmo vazios. Aos domingos e feriados, não há restrições. Já os veículos acima de 16 toneladas, mesmo vazios, são proibidos de circular nessas áreas em qualquer horário.

Sobre a carreata de domingo, a prefeitura informou que “os veículos que participaram da manifestação estavam de acordo com as normas”. Além disso, informou que a fiscalização ocorre em toda a cidade por meio do patrulhamento feito pela Guarda Municipal. Quando há a identificação de infração, o condutor é orientado e, se persistir, recebe multa.

Em relação à preocupação com os ônibus após a construção do aquaviário, a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) do Estado garantiu que a operação do aquaviário integrada ao Transcol não vai causar impacto em relação ao tráfego de coletivos na região da Prainha, onde será construída um dos pontos de embarque.


Saiba mais


Sítio Histórico

  • A Prainha é considerado um sítio histórico de Vila Velha e do Estado.

  • Dentre as construções e estruturas mais conhecidas da região estão a entrada antiga do Convento da Penha, a gruta do Frei Pedro e a igreja do Rosário.

  • Por serem estruturas antigas, com construções a partir do ano de 1.535, os materiais não possuem a mesma resistência que obras mais modernas.

  • Com a passagem de caminhões nas ruas, essas estruturas fazem vibrações, o que pode comprometer a vida útil das construções históricas.

  • Moradores e comerciantes reclamam do tráfego de caminhões pesados na região, que caminhoneiros muitas vezes não respeitam.

  • O que intensificou a reclamação de moradores e comerciantes foi uma carreata ocorrida no último domingo, que aumentou o fluxo de caminhões na Prainha.

Fiscalização

  • A prefeitura de Vila Velha informou que há uma lei que regula o tráfego de veículos pesados na região.

  • Segundo o Decreto nº 161, que protege, além do Sítio Histórico, os bairros Centro, Glória e Praias da Costa, Itapuã e Itaparica, é proibida a circulação de veículos pesados nestes locais.

  • Nos dias úteis, das 11 às 19h, e aos sábados, das 8 às 19h, é proibida a circulação de veículos com mais de 10 toneladas, mesmo vazios. Aos domingos e feriados não há restrições.

  • Os veículos acima de 16 toneladas, mesmo vazios, são proibidos de circular nessas áreas da cidade em qualquer horário.

  • A prefeitura também informou que a fiscalização é feita pelo grupamento de trânsito e, flagrada uma infração, o condutor é orientado e, se persistir, multado.

Fontes: Lauro Rodrigues, mantenedor do Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha, e Prefeitura de Vila Velha.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: