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Cidades

Técnicos de enfermagem ameaçam greve em hospitais


Reivindicando melhores condições de trabalho, técnicos e auxiliares de enfermagem ameaçam entrar em greve a partir da próxima terça-feira (9), nos hospitais Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, Evangélico, em Vila Velha, e na Maternidade de Cariacica.

A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Espírito Santo (Sitaen-ES).

De acordo com o presidente do sindicato, Osmano Amaral, serão mantidos 90% do funcionamento na UTI de Covid-19 e no pronto-socorro. Nos demais setores, o funcionamento será reduzido para 30% ou 40%, respeitando a lei de greve.

Ele explicou que a decisão foi tomada durante uma assembleia extraordinária feita na manhã de ontem com profissionais da saúde e representantes da Associação Evangélica Beneficente Espírito-Santense (Aebes), que administra a maternidade o hospital Evangélico.

Imagem ilustrativa da imagem Técnicos de enfermagem ameaçam greve em hospitais
Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, vai focar atendimento em Covid-19 |  Foto: Dayana Souza - 03/04/2020

“Cobramos a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, o alto índice de profissionais infectados pela Covid-19, além de pedir que tragam de volta os profissionais do grupo de risco que foram desligados de suas funções”, disse.

Na manhã sexta (5), os profissionais se reuniram em frente ao hospital Jayme Santos Neves e realizaram mais um protesto. Eles estavam em estado de greve desde a semana passada.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que a direção do Hospital Estadual Jayme Santos Neves vem tentando, ao longo dos meses, negociar as demandas com o sindicato, tendo feito, inclusive, uma nova proposta de reajuste salarial na última quarta-feira.

O hospital revelou que entende os anseios da categoria e, até o momento, não recebeu nenhuma notificação formal do sindicato sobre o movimento e que “percebe que há uma baixa adesão da categoria a esse movimento. O hospital está funcionando normalmente com o quadro completo de profissionais”, disse um trecho da nota.

O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) informou que não cabe ao Conselho julgar o mérito da reivindicação dos trabalhadores, já que essa é uma luta de prerrogativa do sindicato prevista em lei.

Problemas para comprar remédios

A Secretaria de Estado da Saúde reconheceu à reportagem de A Tribuna que está tendo dificuldade na aquisição de alguns insumos, medicamentos e equipamentos. Segundo a pasta, o motivo é a “grande procura mundial”.

Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), todas as secretarias estaduais do Brasil relataram à entidade ter um ou mais sedativos e relaxantes musculares usados na entubação de pacientes graves com Covid-19 em falta. Sem esses remédios, a ventilação mecânica não pode ser feita de forma adequada e o paciente corre maior risco de morrer.

A Sesa, no entanto, garantiu que, no Estado, “a situação ainda não comprometeu o atendimento aos pacientes”.

O governador Renato Casagrande também falou sobre essa situação alarmante durante pronunciamento feito na quarta-feira.

“Fizemos uma abertura gigantesca de leitos para Covid. Esforço grande nosso, mas chegamos no limite porque não temos mais profissionais de saúde, alguns equipamentos, medicamentos. Não temos mais. Não tendo mais, ficamos com dificuldade de abrir mais leitos de UTI. Então é preciso reduzir a interação”.

Em relação à falta de profissionais citadas pelo governador, a Sesa disse que abriu processo seletivo simplificado de contratação emergencial em regime de designação temporária (em abril), com formação de cadastro de reserva, para o cargo de médico, outros cargos de nível superior e também de nível médio e técnico.

“Até o momento, 835 profissionais já foram contratados para reforçar as equipes em todo Estado e 350 estão em processo de contratação. O quantitativo de profissionais por meio desta contratação emergencial específica para Covid-19 pode chegar até 2 mil”.
 

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