Senado aprova criação do "Dia da Santa Irmã Dulce" e descarta feriado
Projeto segue para análise da Câmara dos Deputados
O Senado Federal, por meio da Comissão de Educação, aprovou nesta terça-feira (23) a criação do "Dia da Santa Dulce dos Pobres", celebrado no dia 13 de agosto. O projeto segue para análise da Câmara dos Deputados.
A data é em homenagem a Irmã Dulce, religiosa que nasceu em Salvador, na Bahia, em 1914 e dedicou a vida a ajudar os pobres e miseráveis, em especial na área da saúde e educação das crianças. Ela morreu em 1992, também em Salvador, e em 13 de outubro de 2019, foi canonizada como a primeira santa brasileira reconhecida pela Igreja Católica, em cerimônia realizada pelo Papa Francisco.
O Senador Angelo Coronel (PSD-BA), autor da proposta, apontou que Irmã Dulce se dedicou desde cedo a ajudar os mais pobres. Em 1939, fundou o Colégio Santo Antônio, uma escola voltada para operários e filhos de operários. Dez anos depois, utilizou um galinheiro - situado ao lado do Convento Santo Antônio - para alojar 70 doentes.
"Irmã Dulce construiu o que se tornaria depois o maior hospital da Bahia, a partir de um galinheiro. E em 1959 foi criada a Associação Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), seguida pelo Albergue Santo Antônio. Ela foi o anjo bom da Bahia, admirada nacional e mundialmente porque viveu única e exclusivamente para ajudar os mais pobres", resume Coronel na justificativa do projeto.
Inicialmente o projeto previa que a homenagem à Irmã Dulce fosse um feriado nacional, mas a proposta foi descartada pelo próprio autor para evitar impactos econômicos e dificuldades na aprovação da iniciativa.
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