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Cidades

“Samba me tirou da depressão”, diz a nova princesa do Carnaval 2022

Gabrielle Cristina Farias, 35, também é juíza de futebol. Família real carnavalesca vai abrir o desfile no Sambão do Povo, em abril


 

Imagem ilustrativa da imagem “Samba me tirou da depressão”, diz a nova princesa do Carnaval 2022
Gabrielle Farias concilia o amor pela farda, Carnaval e futebol: “Tenho um só coração, mas cabe tudo isso” |  Foto: Antonio Moreira/AT

A policial militar Gabrielle Cristina Farias, 35 anos, nunca havia presenciado um desfile de escola de samba até 2018, quando foi escalada para trabalhar no policiamento do Carnaval de Vitória.

Os carros alegóricos, as fantasias e o samba encantaram a militar e, agora, ela se tornou princesa do Carnaval Capixaba 2022.

A policial divide seu tempo entre o trabalho, os ensaios e sua outra paixão: a arbitragem de futebol. 

Natural de Vila Velha, Gabrielle se mudou para Baixo Guandu aos 17 anos e viveu na cidade até os 31. Até aquele momento, ela acompanhava o Carnaval apenas pela televisão, mas o contato com os desfiles durante o trabalho trouxe o “amor à primeira vista”.

No fim de 2021, ela participou do concurso para a Realeza do Carnaval deste ano e foi eleita a princesa. Gabrielle irá, juntamente com toda a Família Real, abrir a avenida nos desfiles, que começam no dia 7 de abril.

A princesa está animada para compartilhar sua graciosidade com os foliões no Sambão do Povo. “Hoje, sou feliz de verdade. Sou policial militar, mãe de quatro filhos e apaixonada pelo Carnaval. A quadra (da escola de samba) me tirou da depressão. Percebi que a vida poderia ser feliz e diferente, cheia de purpurina”.

Engana-se quem subestima a trajetória da moça. Gabrielle iniciou a vivência do Carnaval em um trabalho no setor administrativo da escola de samba Mocidade da Praia, de Vitória. Depois,  desfilou na ala de passistas da escola. 

No ano passado, apesar da pandemia, a policial se preparou intensamente para brilhar na avenida.

Futebol

A mudança de vida a fez descobrir outra paixão: o futebol. Ao acompanhar amistosos dos policiais militares, ela vibrava e palpitava sobre os jogos, mas percebia que não era levada a sério pelos homens. 

Foi então que, após conversar com um árbitro, decidiu fazer o curso de arbitragem de futebol pela Federação de Futebol do Espírito Santo (FES). Ela está na etapa final do curso e já é árbitra em jogos federados.

“Quero que minha opinião seja aceita. Hoje, acompanho todos os torneios nacionais e internacionais possíveis e já estou finalizando minha formação. Até 2025, quero me preparar para ser árbitra da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)”.


“Samba me tirou da depressão”, diz Gabrielle Farias


A Tribuna – Como se sente por fazer parte da realeza neste ano?

Gabrielle Farias – É um presente. É magnífico e maravilhoso fazer parte da família mais comentada do Carnaval Capixaba. 

Quando a pandemia chegou, percebemos com tristeza que devíamos parar, mas não podíamos perder a alegria e o brilho nos olhos. 

O momento trouxe uma reflexão (da necessidade de) parar, mas não desistir. É uma dificuldade gigantesca. Se for o momento de recuar, vamos recuar, mas nunca desistir. O Carnaval é necessário e faz parte da nossa cultura. 

O que o público pode esperar da sua performance?

Como apaixonada à primeira vista pelo Carnaval, tenho dado o melhor de mim. Tenho feito aulas de samba, busco os melhores ateliês para os figurinos, vou a todos os eventos e me dedico aos fãs da Família Real. 

Quero proporcionar sorrisos, amor e entendimento de que o Carnaval é necessário.

Como lida com essa responsabilidade?

Sei que é uma responsabilidade grande, e encaro de forma assertiva. Quero mostrar para o público que a vacinação é necessária para que todos os segmentos possam funcionar. É vacina no braço e samba no pé! 

Quero estimular cada vez mais a cultura do Carnaval na sociedade capixaba. 

Como você administra o tempo entre o trabalho, a preparação para a avenida e a arbitragem?

Tempo é questão de prioridade, e prioridade é questão de amor. Amo minha farda, amo o Carnaval e amo futebol. 

Tenho um coração, mas cabe tudo isso e ainda sobra espaço. Sigo minha rotina normal e me dedico muito aos ensaios. 

Quando não estou no serviço, vou para o campo (de futebol). Não me falta tempo para nada, sei administrar bem.

Qual é sua relação com o samba hoje?

O samba me trouxe alegria, me tirou da depressão. Todo mundo faz algo que o coração bate diferente. E, no meu caso, é sambar.

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