Modelo de 21 anos é eleita a mais bonita do Espírito Santo
Flávia Klemz, natural de Águia Branca, foi eleita a Miss Espírito Santo 2026. Ela disputou o título com outras 32 candidatas
Aos 21 anos, a modelo Flávia Klemz vive o momento mais marcante de sua trajetória: ser eleita a mulher mais bonita do Espírito Santo.
Natural de Águia Branca, no noroeste do Estado, ela é a nova Miss Espírito Santo. O título, conquistado no último fim de semana, coroa uma caminhada que começou ainda na adolescência. Ela disputou o título com outras 32 candidatas. Lara Marina, representando Afonso Cláudio, ganhou a vice-liderança, e Stefani Oliveira, de Guarapari, a terceira colocação.
Modelo há 6 anos, Flávia participou, em 2019, de seu primeiro concurso de beleza, o Miss Juvenil ES, e ficou em segundo lugar. Anos mais tarde, em 2024, foi eleita Musa Sertaneja em Águia Branca e recebeu o convite da cidade para representá-los no Miss Universe ES 2026. Foi aí que o coração bateu mais forte e ela decidiu apostar tudo.
Na noite do último domingo (23), no palco do Espaço Patrick Ribeiro, Flávia brilhou. Desfilou em traje de banho, gala e típico inspirado na Águia Armada da bandeira da Polônia, referência à história de Águia Branca.
Vermelho, branco e dourado compuseram um look imponente que celebrou reis, rainhas e a herança cultural da região. Quando seu nome foi anunciado como vencedora, a emoção tomou conta de Flávia, que tem 1,72 de altura.
“Eu esperava, mas não acreditava”, conta, lembrando do tremor nas pernas, do sorriso trêmulo e da luta para segurar as lágrimas até a foto oficial.
O caminho até a vitória foi árduo: “Eu precisava dar conta da agenda como modelo e de todo o resto. Fiz muitas aulas de passarela, on-line e presencial. Aulas semanais de inglês. Treinos de oratória e dicção”, contou.
“Tivemos também três pré-confinamentos, com palestras e conversas com patrocinadores. No início eu pensava: “Pra quê tudo isso?”. Depois entendi. A diferença do primeiro para o segundo confinamento foi enorme. A evolução era visível”.
“Foi muito emocionante. Estou vivendo um sonho”, conta Flávia Klemz
A Tribuna - Existe uma diferença entre ser modelo e ser miss?
Flávia Klemz - É totalmente diferente. Eu imaginava que era só chegar, estar bonita em cima do palco, fazer um desfile e, no máximo, responder uma pergunta sobre algum propósito, sem mostrar nada sobre você. Mas é totalmente diferente. No mundo miss, você tem que realmente mostrar, não só falar.
Como foi a premiação?
No sábado nós tivemos a preliminar, um dia de autoprodução, que faz parte do processo. Durante o confinamento, todas as produções teriam que ser feitas por nós mesmas. Chegamos no Espaço Patrick Ribeiro às duas da tarde. Fomos correndo ensaiar.
Depois fizemos nossa autoprodução: maquiagem, cabelo. Aí termina a sua e você já ajuda outra a retocar o cabelo, a maquiagem... Corre pra cá e pra lá. Foi uma loucura, porque eram várias entradas, vários desfiles. E tínhamos meninas que estavam tendo contato com passarela pela primeira vez, enquanto outras já tinham mais experiência.
E no palco, como foi?
Foi muito emocionante. Tivemos dois desfiles de moda, desfile de traje de banho, desfile de gala com e o traje típico.
O meu traje típico representava a Águia Armada da bandeira da Polônia. A Polônia colonizou Águia Branca, então ela é conhecida como Polônia Capixaba. Trouxemos as cores vermelho, branco e dourado, muito brilho, muito glamour. Tinha uma capa vermelha belíssima atrás, que deu todo o charme ao look.
E como foi estar lá em cima e ouvir seu nome?
A gente espera, mas não acredita. Foi emocionante. Eu pensava: “Será que vai me chamar? Será?”. A perna tremendo, o sorriso trêmulo, olhando pra cima pra lágrima não escorrer e não borrar a maquiagem... Mas depois escorreu mesmo.
Você sempre quis isso desde pequena?
Sempre quis ser modelo. Entrei nesse ramo muito nova, sempre conquistando minhas coisas do zero. O Miss Juvenil abriu muitas portas para mim. Mas minha visão do miss mudou com o tempo. Não é só para alavancar carreira: é para construir e mostrar uma história. Então, passei seis anos formulando isso, entendendo como funcionava, para chegar aqui e entregar o que eles precisam.
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