Fuzileiros da Marinha vão ajudar cidades destruídas na região Sul do Estado
Equipes trabalham no desbloqueio de vias, transporte de suprimentos e distribuição de água
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Duzentos e cinquenta militares do Exército e da Marinha do Brasil estão nas regiões do Estado afetadas pelas fortes chuvas para auxiliar nos trabalhos de limpeza das cidades e atendimento às vítimas.
Ontem, 83 integrantes do Grupo Operativo de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil da Marinha, de Itaperuna, no Rio de Janeiro, chegaram a Mimoso do Sul.
Na última segunda-feira, a 1ª Divisão de Exército, por meio do 38° Batalhão de Infantaria, em Vila Velha, deslocou 167 militares para a região Sul do Estado.
Todas as equipes trabalham no desbloqueio de vias, transporte de suprimentos especiais, distribuição de água e outras atividades. Além de Mimoso do Sul, os militares estão atuando em Apiacá, Atílio Vivácqua, Alegre, Bom Jesus do Norte e Guaçuí.
O grupamento da Marinha conta com 15 viaturas. O capitão Daniel Tomaz Galrão informou que os militares se reuniram com membros da Prefeitura de Mimoso do Sul assim que chegaram ao município.
Durante o atendimento no Espírito Santo, os fuzileiros também continuarão a auxiliar as cidades de Itaperuna e Bom Jesus do Itabapoana, também atingidas por fortes chuvas.
“Essa expansão da área de operação vem em resposta às necessidades emergenciais das populações atingidas pelas fortes chuvas que assolaram a região”, informou a Marinha, por nota.
Além disso, a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Espírito Santo, também já havia enviado duas equipes para atuar nos municípios afetados.
O órgão mandou viaturas, moto aquática e uma embarcação de casco semirrígido para Mimoso do Sul no domingo.
A Capitania dos Portos informou que uma equipe esteve na sede de Mimoso do Sul e que os militares atenderam o distrito de Ponte do Itabapoana, com entregas de donativos.
Ao todo, 20 pessoas morreram por causa das fortes chuvas que atingiram o Sul do Estado ente a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado. Três moradores ainda estão desaparecidos.
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