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Acusado de feminicídio em Guaçuí é condenado a mais de 25 anos de prisão

Adilon Roberto atropelou e matou a ex-mulher, Carla Valadares, em outubro de 2021


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Imagem ilustrativa da imagem Acusado de feminicídio em Guaçuí é condenado a mais de 25 anos de prisão
Adilon Roberto de Souza foi condenado a 25 anos, 2 meses e 12 dias de prisão |  Foto: Acervo pessoal

Um homem acusado de feminicídio em Guaçuí, no Sul do Espírito Santo, foi condenado a 25 anos, 2 meses e 12 dias de prisão. O crime ocorreu em outubro de 2021, quando Adilon Roberto de Souza, na época com 43 anos, atropelou e matou a ex-mulher, Carla Valadares da Silva Souza, de 35.

De acordo com o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), Adilon foi condenado pelo crime de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, por meio cruel e por razões do sexo feminino no âmbito familiar (feminicídio). Inicialmente, a pena será cumprida em regime fechado.

O julgamento, que durou cerca de 9 horas, ocorreu nesta quarta-feira (10) no Salão do Júri da 2ª Vara da Comarca de Guaçuí. O réu estava preso desde a época do crime, quando se entregou um dia após a morte de Carla.

Imagem ilustrativa da imagem Acusado de feminicídio em Guaçuí é condenado a mais de 25 anos de prisão
Carla Valadares da Silva Souza foi morta aos 35 anos |  Foto: Acervo pessoal

Relembre o caso

A doméstica Carla Valadares da Silva Souza, de 35 anos, morreu após ser atropelada na Rodovia ES-484, em Guaçuí, no dia 28 de outubro de 2021. No dia do crime, ela e o pedreiro Adilon Roberto de Souza — de quem ela se separou uma semana antes — tiveram um desentendimento. 

A mulher, então, fugiu para uma estrada, subiu na carroceria de um veículo e foi levada pelo motorista até o quartel do Corpo de Bombeiros em Guaçuí. No local, Adilon atropelou Camila, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

No dia seguinte ao atropelamento, o pedreiro se entregou para a Polícia Militar no município de Varre Sai, no Rio de Janeiro e, de lá, foi conduzido para a Delegacia de Guaçuí. Na ocasião, a Polícia Civil informou que Adilon se apresentou com a intenção de ser ouvido e liberado, já que não havia mais flagrante — mas a Delegacia de Guaçuí já havia obtido junto à Justiça sua prisão temporária.

Câmera flagrou o crime

Imagens de uma câmera de vídeo-monitoramento registraram o momento em que Carla foi atropelada por Adilon. Ela estava na carroceria de um Fiat Strada, quando percebeu outro carro se aproximando. Desceu e tentou correr, mas foi atingida.

Em depoimento, o motorista do Fiat Strada contou que a mulher estava sendo agredida pelo ex-marido, que foi contido por populares. Foi nesse momento que ele passou e decidiu socorrer a vítima, levando-a até os bombeiros. Adilon, que dirigia o carro que atropelou a vítima, fugiu durante a chegada do socorro.

Na época do crime, familiares de Carla afirmam que o ex-marido não aceitava a separação. Eles foram casados por cerca de 20 anos.

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