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Cidades

Recorde de vendas de repelente nas farmácias

Com o aumento de casos de dengue, a busca pelo produto, em forma de creme ou spray, cresceu até 450% em todo o Brasil


Imagem ilustrativa da imagem Recorde de vendas de repelente nas farmácias
Mariana Segatto diz que escolhe o repelente principalmente pela eficácia contra os mosquitos |  Foto: Fábio Nunes/AT

Com o País em alerta para a epidemia de dengue, a busca por repelentes em redes de farmácias e supermercados cresceu até 450% em todo o Brasil. Além das estratégias coletivas para evitar a proliferação do Aedes aegypti, ações individuais como uso de cremes e sprays contribuem para a prevenção da doença.

A dengue já provocou uma morte no Espírito Santo em 2024, que tem 12.801 casos notificados, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. No Brasil, o Ministério da Saúde registra 62 mortes confirmadas e 279 em investigação.

O repelente se tornou indispensável para a desenvolvedora back-end Mariana Segatto, de 29 anos. Alérgica a picadas, ela se protege de reações na pele e de vírus transmitidos por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya.

“Aplico sempre que o ambiente tem mosquitos ou me antecipo se vou a locais com risco de ser picada”, diz Mariana. “Prefiro repelentes com aroma suave, mas considero principalmente a eficácia contra os mosquitos”, completa.

Para se proteger, a estratégia individual mais eficaz é a vacina, afirma a infectologista Rubia Miossi. Especialmente considerando que ainda não é possível imunizar todos, a aplicação de repelente é uma estratégia válida.

“Não dá para analisar qual mosquito que está incomodando no momento; o interessante é se manter o mais longe possível dele”, orienta Rubia.

O temor em ser contaminado pelo vírus levou a uma busca maior por públicos variados, pontua Pedro Pezzin Júnior, farmacêutico e associado da Rede Farmes.

“Nessa época já vemos um pequeno aumento de procura por pessoas que vão viajar, mas a epidemia da dengue ampliou a busca. Geralmente são pessoas com filho pequeno e que vivem em áreas periféricas. Todas as faixas e classes sociais procuram repelente.”

Além de optar por um produto registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguir as instruções do rótulo é essencial para a proteção, acrescenta Karina Mazzini, dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“Espalhe bem o produto com as mãos sem emplastar. Ao usar protetor, espere um secar antes de passar o outro. Misturar os dois altera a composição.”

Fique por dentro

Casos de dengue

- Uma morte por dengue já foi confirmada este ano no Espírito Santo pela Secretaria de Estado da Saúde.

- Em cinco semanas, 12.801 casos foram notificados no Estado.

- Já são 62 mortes por dengue no Brasil. Mais 279 óbitos ainda estão em investigação.

Proteção

- O uso do repelente é uma das maneiras de prevenir-se.

- A forma de aplicação interfere diretamente na eficácia do produto. O protetor solar deve ser o primeiro produto a ser aplicado e, por último, com a pele já seca, o repelente.

- As vacinas são a forma individual mais eficaz de prevenir a doença. Mas enquanto ainda não está ao acesso de todos, o uso de repelente é uma estratégia mais viável.

Como escolher o repelente

- Spray ou creme à base dos compostos DEET, Icaridin ou IR 3535 são eficazes contra a dengue.

- Certifique o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

- Evite produtos com aroma, pois o cheiro pode atrair mosquitos.

- Se atente à idade recomendada no rótulo de produto.

- À base de DEET não devem ser usados em crianças menores de 2 anos.

- Não aplique em bebês menores de 6 meses, pois não há existe repelente 100% seguro para eles.

- De 2 a 12 anos, a concentração máxima do produto deve ser de 10%, e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia.

- Não há impedimento para grávidas.

Fonte: Sesa, Ministério da Saúde, Anvisa e médicas entrevistadas.

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