Radares destruídos em rodovia
Dos sete aparelhos instalados na ES-164, que liga Cachoeiro a Vargem Alta, três foram danificados. Crime está sendo investigado
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Três dos sete radares que tinham sido instalados na ES-164, que liga Cachoeiro de Itapemirim a Vargem Alta, no Sul do Estado, amanheceram derrubados na última segunda-feira.
De acordo com informações do Departamento de Edificações e de Rodovias do Estado do Espírito Santo (DER-ES), os equipamentos foram encontrados no chão dos quilômetros 342 a 349 na serra do Soturno, trecho conhecido como “curva da morte” pelos acidentes.
A equipe técnica do DER-ES contou que apenas os pilares e os postes onde as câmeras são fixadas foram danificados.
Nenhum dispositivo de gravação foi destruído ou sofreu alguma alteração. O DER-ES informou também que recolheria os radares danificados até o final da tarde de ontem para evitar possíveis furtos dos equipamentos. O crime já foi registrado e está sendo investigado.
Segundo o departamento, não é a primeira vez que esse tipo de ocorrência acontece nesta rodovia. Em dezembro de 2019, dois radares também foram jogados no chão.
Em nota enviada à reportagem, o DER-ES afirmou que, com exceção dos três radares que foram encontrados no chão próximos a três empresas às margens da ES-164, os outros quatro encontram-se em perfeito funcionamento e que o consórcio responsável pela operação dos equipamentos já foi acionado e registrou um boletim de ocorrência.
Disse ainda que, pelo estado em que se encontram os equipamentos, configura-se situação de vandalismo, já que não houve acidente no local que justificasse os danos, além de terem ocorrido em mais de um aparelho.
A ES-164, que liga Cachoeiro de Itapemirim ao município de Vargem Alta e onde os três radares foram encontrados no chão, registra vários acidentes durante o ano.
No dia 11 deste mês, três pessoas ficaram feridas após um caminhão utilizado no transporte de lixo tombar no trecho. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os ocupantes do veículo disseram que o mesmo teria perdido o freio.
“É um trecho muito perigoso mesmo. Temos que ter muita atenção ao descer por lá”, disse o caminhoneiro Carlos Henrique da Silva, de 42 anos.
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