Proliferação de caramujos africanos incomoda frequentadores da Orla de Camburi
O animal é transmissor de doenças como meningite eosinofílica e angiostrongilíase
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O aumento da presença de caramujos africanos tem incomodado os frequentadores da orla de Camburi, na região entre as avenidas Norte Sul e Adalberto Simão Nader, em Vitória. Nos últimos meses, turistas e moradores têm se queixado cada vez mais ao encontrar os indesejados moluscos que causam riscos à saúde.
A proliferação da praga preocupa quem frequenta o cartão postal da capital, já que o animal não é nativo do Brasil e, por não ter predador, tornou-se sinônimo de prejuízo ambiental no país, atacando lavouras e transmitindo doenças como meningite eosinofílica e a angiostrongilíase.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (Semus) informou que o local é monitorado constantemente. Porém, após períodos de chuvas e as elevadas temperaturas, os caramujos voltam a aparecer, pelo fato dos animais enterrarem seus ovos nas areias e, após as chuvas, eles eclodem e nova infestação ocorre.
"O Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) tem realizado, uma vez por semana, um monitoramento dos pontos de ocorrência de caramujo africano (Achatina fulica) em Vitória. O controle químico será realizado nos dias 19, 23 e 30 de dezembro", afirmou a secretaria.
O órgão orienta que, ao encontrar infestação de caramujos, o munícipe entre em contato com a prefeitura por meio do Fala Vitória 156, onde receberá as devidas orientações e a equipe irá se deslocar ao local indicado.
O atendimento de demandas sobre infestação de caramujos envolve orientação à população, catação manual em áreas públicas infestadas e, em último caso, aplicação de moluscicida em áreas públicas para controlar grandes quantidades de caramujos.
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