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Cidades

Professora vai parar na delegacia após ser acusada de injúria racial por aluna

A universitária relatou aos policiais militares que a docente teria dito que "jamais usaria tatuagem em pele negra, porque parece ficar encardido"


Uma professora, de 61 anos, que dá aula no curso de Design de Moda da Faesa, foi levada até a delegacia, na manhã desta quarta-feira (22), em Vitória, após ser acusada por uma aluna de cometer injúria racial.

A Polícia Militar foi acionada e, assim que os policiais chegaram na faculdade, a jovem contou que, durante a aula, a docente perguntou quem teria tatuagens ali. Entre vários alunos, ela levantou a mão e teria ouvido da professora: 

"Eu jamais usaria tatuagem em pele negra, porque parece ficar encardido", além de "Eu nunca vou ter tatuagem, porque tatuagem é coisa de escravo porque tem marcas e eu não sou escrava para ter marcas".

A acusada alegou, aos policiais, que apenas fez um comentário sobre a história do uso de tatuagem e que teria sido mal interpretada pela aluna. Apesar de achar que estava certa, ela acompanhou os policiais, a vítima e testemunhas, para a delegacia. 

No local, ela foi autuada em flagrante por injúria racial. No entanto, por meio de nota, a Polícia Civil explicou que, "como as penas não ultrapassam quatro anos de detenção, uma fiança foi arbitrada pela autoridade policial, conforme artigo 322 do Código de Processo Penal".

Após pagar o valor, que não foi informada pela polícia, a acusada foi liberada para responder em liberdade. "O caso seguirá sob investigação", disse a polícia.

Outro lado

Em suas redes sociais, a Faesa afirmou que "repudia todo e qualquer ato ou manifestação preconceituosa ou discriminatória". A instituição ressaltou ainda que qualquer ação contrária a esse posicionamento não condiz com a política da universidade.

Veja a nota na íntegra:

 "A Faesa repudia todo e qualquer ato ou manifestação discriminatória e preconceituosa. Qualquer manifestação contrária a esse posicionamento é ato individual, isolado, e não condiz com a política da instituição. 

A instituição informa que iniciou uma apuração dos fatos ocorridos na manhã desta quarta-feira (22) e um processo administrativo foi aberto para análise do caso e adoção das providências necessárias".

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