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Cidades

Processo criativo x IA's: “Capacidade de invenção é tipicamente humana”

Criatividade exige vivência, algo que a IA não tem


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Imagem ilustrativa da imagem Processo criativo x IA's: “Capacidade de invenção é tipicamente humana”
Ilustração: metade do cérebro humano, metade circuito eletrônico. |  Foto: Reprodução/Canva

Por mais que a inteligência artificial (IA) tenha avançado e realizado feitos, até então, destinados aos humanos, especialistas afirmam que ela ainda tem uma limitação: a habilidade de ser criativa.

“A criatividade é uma capacidade tipicamente humana. Não temos, por enquanto, uma IA ou outra tecnologia que use a criatividade para a soluções de problemas reais. Porque alguém precisa imputar essas ideias dentro de uma ferramenta como essa. Pensar soluções é viver os problemas, e a IA não vive os problemas que vivemos”, afirma a mestra em Administração e CEO do Base 27, Michele Janovik.

De acordo com a especialista, a IA –e qualquer tipo de tecnologia – é um meio para a inovação acontecer, e não um fim.

“Não dependemos disso para as empresas conseguirem, de fato, terem soluções criativas para problemas reais. No Base 27, por exemplo, estimulamos a criatividade. Temos uma estrutura para que isso seja fomentado, um ambiente colaborativo”, explica.

O doutor em Administração César Tureta, coordenador do Grupo de Estudos de Criatividade e Inovação (Geci/Ufes), destaca que a criatividade se desenvolve a partir de algo que a IA não possui: a imaginação.

“A IA é muito boa para olhar para trás e analisar dados que já existem e encontrar padrões nesses dados, a partir daí ela cria. Só que o ser humano tem a capacidade de olhar para frente para aquilo que ainda não existe”, ressalta.

“O ser humano é capaz de conectar ideias. Outro ponto importante é que a criatividade humana é influenciada por emoções, valores e contexto cultural”.

O doutor em Psicologia Hugo Cristo Sant'Anna, do Departamento de Design, coordenador do Grupo de Pesquisa em Formalizações Matemáticas da Cognição (Forma/Ufes), pontua que as máquinas estão treinadas para entregar o que todo mundo já viu.

“Dificilmente elas vão fazer as relações que nós conseguimos, como seres humanos, mesmo a gente tendo um repertório muito menor que as máquinas. Elas não conseguem criar coisas, como uma criança cria, como contar uma história. Isso as máquinas estão longe, porque não é seu repertório”, observa.

Na visão do pós-doutor em Estudos Culturais e em Educação Cláudio Rabelo, professor da Ufes, os humanos erram e isso “é maravilhoso para a criatividade”.

“O erro nos leva às conexões improváveis, aos caminhos entrecruzados, à transdisciplinaridade. Por enquanto, a criatividade generativa ainda é muito padronizada. Sem falar que os humanos vivem e fazem conexões improváveis”, destaca o especialista.

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