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Cidades

Pesquisa nas escolas aponta problemas de visão em 19% dos alunos

Segundo educadores, as consequências de não enxergar bem foram a defasagem no aprendizado e até evasão escolar


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Por trás da desatenção em sala de aula, crianças podem estar com algum problema de visão que dificulta o entendimento do que é compartilhado pelos professores. Imagine olhar para o quadro e não enxergar o que está escrito?

Divulgado no final de 2024, um levantamento feito pelo projeto social Em Um Piscar de Olhos com mais de 110 mil crianças e adolescentes de 6 meses a 15 anos, em nove estados do País, apontou que 19% deles apresentavam algum problema oftalmológico.

Segundo educadores, as consequências de não enxergar bem foram a defasagem no aprendizado e até evasão escolar.

Léo Figueiredo, CEO da metodologia Em Um Piscar de Olhos, disse que os problemas encontrados foram miopia, responsável por mais de 50% dos casos; astigmatismo, diagnosticada em 25% dos alunos, tendo o segundo maior destaque; hipermetropia; anisocoria; anisometropia; e estrabismo.

“O número é um alerta e ele vem crescendo, principalmente pela questão do uso de telas, fator bastante determinante nos problemas relacionados à visão”. Depois de mapear os pequenos, a ação ofereceu suporte a eles com mutirão de consultas e entrega de óculos.

Marilia Vilas Boas, oftalmologista do Hospital de Olhos Vitória, afirmou que algumas crianças demoram para perceber que precisam de ajuda, ainda mais aquelas que têm o problema em apenas um olho, pois se confundem achando que a visão está boa.

Mas o que fazer? A médica disse ser muito importante os pais ficarem atentos aos sinais que os filhos dão. “O paciente passa a piscar mais, a coçar mais olhos, colocar o caderno mais perto do rosto”.

“Muitos reclamam que estão com a visão mais embaçada, só que alguns pais demoram em nos procurar, achando que o paciente está de brincadeira. Aí quando procura, veem que realmente a criança tinha razão”, comentou.

À Agência Einstein, a oftalmologista Júlia Rossetto, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), contou que tratar os problemas de visão quando as crianças estão mais novas também ajuda a evitar problemas futuros. Se não usar a correção correta, pode apresentar a chamada ambliopia ou olho preguiçoso.

Miopia na escola

Imagem ilustrativa da imagem Pesquisa nas escolas aponta problemas de visão em 19% dos alunos
Benjamim e a mãe Aldrey Sanguino |  Foto: Fábio Nunes/AT

Por conta da miopia, o pequeno Benjamim, de 8 anos, precisou passar a usar óculos e se adaptou bem ao dispositivo.

Sua mãe, a empresária Aldrey Sanguino, 32, disse que assim que a professora do menino alertou sobre a dificuldade dele de enxergar o quadro que ela correu para o oftalmologista. “Foi bem rápido”.

“Acredito que antes do diagnóstico ele passou por alguns momentos desconfortáveis na escola sim. É de suma importância procurar um oftalmologista o quanto antes”, disse.

Por atuar no ramo óptico, Aldrey disse que o conhecimento nas tecnologias facilitou na escolha do tratamento ideal de Benjamim.

FIQUE POR DENTRO

Problemas oftalmológicos

Entre as alterações visuais mais comuns na infância, estão:

> Miopia: dificuldade para enxergar o que está longe.

> Hipermetropia: dificuldade para enxergar o que está perto.

> Astigmatismo: dificuldade para enxergar, independentemente da distância.

Sinais

> Pais e professores devem ficar atentos aos sinais de que a criança pode dar ao ter alguma dificuldade para enxergar:

> Apertar os olhos para ler ou enxergar algo longe.

> Não conseguir ler sem usar um dedo para guiar os olhos e perder-se com facilidade na leitura.

> Ficar muito próximo à tela do computador ou da televisão ou segurar um livro muito perto dos olhos.

> Lacrimejar ou coçar os olhos frequentemente.

> Demonstrar sensibilidade à luz

> Esbarrar com facilidade.

Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

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