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Cidades

Passageiros reclamam de superlotação no Transcol

Ônibus lotados e pessoas em pé durante as viagens têm preocupado ainda mais os usuários após aumento de casos da covid-19 no Estado


 

Imagem ilustrativa da imagem Passageiros reclamam de superlotação no Transcol
Passageiros têm de enfrentar ônibus lotados. Eles reclamam que muitos coletivos já saem cheios dos terminais |  Foto: Douglas Schneider/AT

O aumento do contágio por covid-19, aliado aos casos de gripe, tem preocupado os passageiros do Sistema Transcol na Grande Vitória, que reclamam da superlotação, especialmente nos horários de pico.

Passageiros relatam sobre ônibus que estão lotados já quando saem dos terminais, onde, segundo eles, é preciso enfrentar longas filas para embarcar.

A Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado  (Ceturb-ES) informou que, de  janeiro até o dia 10 de novembro de 2021, foram registradas 6.779 reclamações referentes à lotação de veículos no aplicativo Ônibus GV,  média de 616 reclamações por mês. Por dia, em média, são 20 denúncias. 

No entanto, a quantidade de queixas é muito maior, já que nem todas as pessoas denunciam. Foi o que constatou ontem a reportagem de A Tribuna. Bastou circular pelas ruas durante uma hora, entre 17h e 18h, para receber dezenas de reclamações. 

A pedagoga Beatriz de Carvalho Coelho, 39 anos, mora em Morada de Laranjeiras, na Serra, e diz que o fluxo no Terminal de Laranjeiras após as 18h é enorme. 

“Ali perto fica o Hospital Jayme dos Santos Neves e a demanda de funcionários e pacientes, além dos próprios moradores da região, é grande. São duas linhas que atendem, mas saem sempre lotadas”.

Além da superlotação, os passageiros relatam desconfortos relacionados aos veículos com ar-condicionado. O porteiro Vagner Bento, 50, diz que não dá para respirar em um ônibus vazio por causa do calor forte. “Agora, imagina lotado. Isso é um risco na pandemia”.

Já o engenheiro eletricista Jessé Gomes, 44, costuma ir da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para Jardim Camburi, em Vitória, e afirma que, por volta das 18h30, os ônibus estão sempre lotados. Para ele, o aplicativo ÔnibusGV deveria ser aperfeiçoado.

“Nem todos os veículos fornecem informações sobre a lotação pelo aplicativo. Algumas atualizações também são erradas. Às vezes, carros que aparecem vazios no aplicativo surgem lotados para nós quando chegam ao ponto”.


PROBLEMAS


Imagem ilustrativa da imagem Passageiros reclamam de superlotação no Transcol
|  Foto: Douglas Schneider/AT

Falta de máscara

A dona de casa Rosa Helena Silva de Oliveira, de 43 anos, costuma utilizar a linha 504 (Terminal  Jacaraípe/Termanal Itacibá via Reta da Penha) nos horários de pico. Com o aumento dos casos de covid-19 e gripe, sua preocupação vai além da lotação. 

“Como se não bastasse o ônibus lotado ao sair ou chegar em Itacibá, tenho visto pessoas embarcando sem máscara. Às vezes, vem uma pessoa que não respeita o momento e senta do seu lado sem se proteger e não há fiscalização para isso”.

 

Imagem ilustrativa da imagem Passageiros reclamam de superlotação no Transcol
|  Foto: Douglas Schneider/AT

Ônibus seguem cheio

A estudante Eduarda Vitória Santos Moreira, 18 anos, costuma frequentar o Terminal de Jardim América, em Cariacica. 

No horário de pico, ela embarca em ônibus das linhas 527 (T. Carapina /T. Jardim América via Reta da Penha) e, principalmente, o 509 ( T. Carapina /T. Campo Grande via T.J.América/Expedito Garcia/Reta Penha).

Ela reclama que, mesmo com o aumento de veículos com ar-condicionado, a situação está difícil, como ônibus cheios, que o ar não dá conta de esfriar.

 

Imagem ilustrativa da imagem Passageiros reclamam de superlotação no Transcol
|  Foto: Douglas Schneider/AT

Nada mudou

Até quem costuma utilizar pouco o Transcol percebe a superlotação durante a pandemia da covid-19, a exemplo da técnica de enfermagem Josiane da Silva Dias, 39 anos.

“Ultimamente eu tenho viajado nas linhas 501 (T. Jacaraipe/T. Itaparica via T.Carapina/3ª Ponte), 518 (T. Carapina /T. Ibes via Serafim Derenzi) e 526 (T. Campo Grande /T. Vila Velha via Vasco da Gama/Expedito Garcia). A espera pode até ter diminuído, mas estão sempre lotados”.


SAIBA MAIS


As reclamações

No total, de janeiro até o dia 10 de novembro do ano passado (dados mais atualizados), foram 6.779 reclamações no aplicativo Ônibus GV, sobre a lotação de ônibus. Por dia, dá uma média de 20 denúncias, segundo a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado (Ceturb-ES). Mas o número é bem maior, como constatou ontem a reportagem de A Tribuna em entrevista a passageiros.

Com o aumento do contágio por covid-19 e gripe, passageiros do Sistema Transcol estão preocupados com a superlotação nos veículos.

As reclamações também abrangem as longas filas nos terminais, superlotações principalmente no horário de pico, aumento da tarifa, a falta de fiscalização contra  passageiros sem máscara, além do calor dentro dos ônibus, incluindo aqueles que possuem ar-condicionado.

Como denunciar

A Ceturb informa que os usuários podem denunciar por meio do aplicativo Ônibus GV e nos canais de atendimento como o Disque-Ceturb (0800 039 1517), de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

Ligações por celulares devem ser feitas para o número 3232-4500 e clicar na opção 2. Ou podem utilizar o Fale Conosco (www.ceturb.es.gov.br) e a Ouvidoria da Ceturb ([email protected]).

Fonte: Ceturb-ES e passageiros entrevistados na reportagem.

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